Como é bom estar com pessoas que fazem de nossas crônicas um hábito de audiência
Como é bom estar com pessoas que fazem de nossas crônicas um hábito de audiência ou costumeira leitura! Afinal, elas é que são o nosso combustível. Sem essa interação salutar do autor com o ouvinte ou leitor e vice-versa, por certo que escrever perde literalmente o sentido. E o escriba vai para o espaço.
Cada articulista tem os seus parceiros especiais. Não fugi à regra e, representando os que têm paciência comigo, cito duas leitoras/ouvintes. Primeiro, a senhora Odete Lemes Nogueira, que há anos tem o capricho de ler meus textos, recortá-los e depois os transcreve manualmente em cadernos. Pode? “É para ativar a memória e as demais faculdades mentais”, pontua. Vitalidade impressionante é com D. Odete! Cultiva rosas verdes e ensina a fórmula de como obtê-las.
Teresa Capucci Carneiro, outra representante do grupo, segundo diz, é assídua. Estive também com ela e frisei que não mereço tanto. Junto ao esposo Emanuel Ferreira Carneiro, ambos formam um par sonhado por muitos casais. Lembrei-me do amigo Padre Prata que deixou órfãos os seus leitores no dia 04/04/2019, aos quais ele dedicava atenção especial.
Iridologia, prática pseudocientífica de Medicina alternativa, Homeopatia, Cromoterapia e Reiki, aprovados pela Anvisa, são estudados profundamente por Teresa. Ao falarmos, confesso que experimentei ensinamentos simples e hoje tão ausentes nos planos acadêmicos. “Os olhos revelam tudo e algo mais”, acentuou-me, além de citar casos práticos impressionantes. Indaguei-me: por que não utilizar a Iridologia para desvendar delitos negados por seus autores? Caso a pensar...
Quanto é confortante ter amigos, cuja amizade se consolida através dos tempos. Odete vem de décadas e Teresa há menos tempo, mas em essência às duas dedico a mesma afeição.
Peço a Deus que no meu declínio derradeiro, ou melhor, no ocaso da vida, a oportunidade para transcrever o pensamento seja-me a última a ser tirada. Como viverei sem as amizades que angariei por aqui?