Mesmo sem acordo, professores particulares suspendem greve
Principal reivindicação dos professores é a assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho já negociada om o Sinepe Triângulo Mineiro
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Audiência de conciliação do Tribunal Regional do Trabalho na noite de terça-feira (3), que não terminou em acordo
O Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro Minas) e o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Triângulo Mineiro (Sinepe/TM) não chegaram a um acordo no Tribunal Regional do Trabalho de Minas (TRT-MG). O objetivo da audiência de conciliação pré-processual era tratar da possibilidade do ajuizamento da Ação de Dissídio Coletivo de Greve protocolada pelo Sinpro Minas. Em assembleia ocorrida ontem, a categoria decidiu voltar ao trabalho, mas manter o estado de greve, para demonstrar ao Tribunal a disposição em negociar.
A principal reivindicação dos professores é a assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho já negociada com o Sinepe Triângulo Mineiro. A convenção prevê bolsas de estudos, a isonomia salarial entre professores com menos de dois anos na escola e novatos, pagamento das indenizações nas rescisões imotivadas e a homologação no Sindicato dos Professores, reajuste salarial de 1,87%, abaixo da inflação acumulada, entre outras pautas.
Segundo o diretor regional do Sinpro Minas em Uberaba, Marcos Mariano, os donos das escolas particulares representados pelo Sinepe/TM confirmaram a “enrolação” e a intransigência nas negociações salariais de 2018, reafirmando o desrespeito e a desconsideração para com a categoria. “Dessa vez, reafirmam a retirada de direitos históricos perante o Tribunal, voltando atrás em questões que já haviam sido negociadas. Da nossa parte pudemos reafirmar que não aceitaremos retirada de direitos, precarização nas relações de trabalho e mercantilização da educação”, esclarece.
O diretor ressalta que de todas as negociações de convenções coletivas de trabalho em andamento entre sindicatos de donos de escolas e o Sinpro Minas, a única que ainda se encontra sob ameaça de retirada de direitos da categoria e sem desfecho é justamente a do Triângulo Mineiro.
Diante do impasse, uma última tentativa de conciliação junto ao Tribunal Regional de Trabalho da 3ª Região (TRT-MG) foi designada pelo desembargador Márcio Flávio Salém Vidigal para o próximo dia 11 de julho, às 14h, em Belo Horizonte. Até essa data os professores, que se mantêm em estado de greve, continuarão a mobilização para sensibilizar pais e alunos sobre as reivindicações da categoria e a importância do papel do educador na formação da sociedade.
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