CIDADE

Cerca de 10% das casas do Isabel do Nascimento tem ocupação ilegal

São unidades que continuam vazias ou com moradores que não são os mutuários, segundo constatação de fiscalização da Cohagra

Geórgia Santos
Publicado em 27/01/2018 às 08:44Atualizado em 16/12/2022 às 06:52
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Sandro Neves

Presidente da Cohagra, marcos Jammal, diz que cada caso irregular é avaliado por uma junta, mas pode resultar na retomada da unidade e até abertura de processo

Fiscalização da Cohagra no Residencial Isabel do Nascimento detecta irregularidades quanto à ocupação dos imóveis. A ação aconteceu nesta sexta-feira (26), e no local a equipe da autarquia encontrou casas em que os mutuários ainda não se mudaram e outras que foram invadidas. Cerca de 10% das 500 residências entregues em dezembro do ano passado, estavam nesta situação.

Os mutuários devem realizar a mudança para as novas residências num prazo de 30 dias, a partir da entrega. Aqueles que não fizerem a mudança estão sujeitos à fiscalização da Cohagra e a retomada da unidade, até que se comprove o motivo pelo qual ainda não estão morando no local. Essa situação, além de ser irregular, favorece a invasão da residência.

“Promovemos a fiscalização sobre aqueles que não se mudaram e as casas invadidas. No caso das invasões, usamos o QR-Code instalado na unidade e  se o nome do contrato não for o mesmo da pessoa que estava no local, pedimos para que saísse e retirasse os móveis. Em seguida, trocamos a fechadura. É feita também denúncia no Ministério Público Federal e na Caixa Econômica Federal”, explica o presidente da Cohagra, Marcos Jammal.

Em todas as residências em que os fiscais se depararam com situação irregular, a fechadura foi trocada e o mutuário que assinou o contrato e não estava morando no local, somente poderá retomar à residência se comprovar o motivo que ainda não se mudou. “Sabemos que existem situações em que as pessoas estão enfermas, que precisam de um tempo maior para mudar. Todos os casos são analisados. Todos os nomes serão divulgados nos Porta-Voz, para que apresentem as justificativas que serão analisadas por uma Junta, que avalia se devolve ou não a casa”, afirma.

Vale ressaltar, que a equipe da Cohagra continua de olho e a fiscalização é permanente em todos os bairros do Programa Minha Casa Minha Vida.

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