CIDADE

Leilão de imóveis da Copervale não obtém o resultado esperado

Apesar da expectativa de arrecadação de R$22 mi com 20 imóveis, apenas um foi arrematado e a proposta de parcelamento será analisada

Thassiana Macedo
Publicado em 01/12/2017 às 07:12Atualizado em 16/12/2022 às 08:37
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Jairo Chagas

Leiloeiro oficial Gustavo Costa Aguiar Oliveira, na tarde de ontem, durante o leilão de bens da Copervale

Bastante aguardado por credores e 300 ex-funcionários, a segunda edição do leilão da Copervale Alimentos S.A. visava arrecadar mais de R$22 milhões. Porém, a hasta pública realizada ontem também não obteve o resultado esperado. Dos mais de 20 bens que seriam vendidos no Fórum Melo Viana para pagamento das dívidas, apenas um foi arrematado.

Segundo o leiloeiro oficial Gustavo Costa Aguiar Oliveira, da GP Leilões, houve apenas uma proposta para a compra de um lote. A oferta, para pagamento parcelado, segue agora para o juiz da Vara de Execuções Fiscais, Empresariais e Registros Públicos de Uberaba decidir pela homologação ou não da proposta.

O processo de recuperação judicial está em trâmite na Vara de Execuções Fiscais, Empresariais e Registros Públicos de Uberaba, desde 2013, e é conduzido pelo juiz auxiliar Stefano Renato Raymundo e pela administradora judicial Elizete Beatriz Seixlack. Vale lembrar que a dívida da Copervale, apurada extraoficialmente, ultrapassa R$42 milhões.

O leilão colocou à venda 27 imóveis em diversos pontos estratégicos de Uberaba e nas cidades de Conceição das Alagoas, Campo Florido, Veríssimo e Água Comprida. No primeiro leilão realizado em julho deste ano, apenas um terreno, sem benfeitorias, situado na cidade de Veríssimo, e um imóvel comercial em Conceição das Alagoas, onde hoje funciona um supermercado, foram arrematados; o primeiro por R$12 mil e o segundo por R$840 mil.

O principal destaque deste segundo leilão continuava a ser um conjunto de imóveis comerciais com 2.751m², localizado na avenida Leopoldino de Oliveira, esquina com praça Manoel Terra, a poucos metros do Mercado Municipal, onde há um posto de gasolina e uma casa de carnes em funcionamento, além de um supermercado desativado. No primeiro leilão, o lote foi avaliado em mais de R$5 milhões, mas agora o valor para o lance inicial era de R$2 milhões e 412 mil, e mesmo assim não foi vendido.

A administradora judicial Elizete Beatriz Seixlack explica que, em virtude do recesso de final de ano realizado pelo Judiciário e que começa no próximo dia 20 de dezembro, não há tempo hábil para a publicação de um novo edital, pois quando ocorre uma situação como esta o juiz designa a realização de um novo leilão para tentar vender o restante dos bens. Neste sentido, ela esclarece que agora deve ser aguardada a decisão sobre a oferta de compra do terreno. Já sobre a realização de uma nova hasta pública dos bens da Copervale ficará para 2018.

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