Prefeitura retomou área invadida no Residencial 2000. O fato aconteceu na manhã de ontem. No local ainda não existiam edificações, apenas alguns objetos, lonas e divisões com cerca
Foto/Sandro Neves
Famílias já estavam levantando barracos no local e se preparavam para morar na área que pertence à Prefeitura
Prefeitura retomou área invadida no Residencial 2000. O fato aconteceu na manhã de ontem. No local ainda não existiam edificações, apenas alguns objetos, lonas e divisões com cerca, separando em lotes. O espaço pertence ao município e fica atrás do Centro Municipal de Educação Infantil (Cemei), que está com a ampliação prevista para ser feita pela Prefeitura. Para isto foi necessária a desocupação da área. A retomada também aconteceu em local que fica próximo à rede elétrica da Cemig e não é permitida a construção nestes espaços, em virtude dos riscos oferecidos.
“Percebemos que na semana passada as pessoas começaram a construir, fazer edificações. Nós informamos quanto à necessidade de retirada dos materiais, o que não aconteceu. Na verdade, eles não começaram a residir, apenas cercaram, fizeram a divisa, isto é, a reserva de lotes para depois construir. Lembrando que em área pública não se aplica usucapião, então, não há o que fazer”, explica o presidente da Cohagra, Marcos Jammal, que acompanhou a retomada.
Jammal destaca que no local se concentravam três famílias. Os fatos foram explicados a elas, que não podiam ficar, até porque corriam sérios riscos de ficar em barracos sem luz, sem água, com crianças, para reservar espaço. “Todas são moradoras do bairro e estão retornando à casa dos pais. Verificamos as famílias que ainda possuem inscrição, oferecemos o apoio necessário, mas nada diferente das famílias que já estão cadastradas. Não podemos privilegiar uma situação de invasão em detrimento de outras pessoas que estão aguardando na fila”, explica. Além da invasão, Jammal revela que foi observada outra situação pela Polícia Militar: pessoas que estavam cercando os lotes para vender - fato que será apurado.