O Ministério da Saúde prorrogou a campanha de vacinação contra a gripe até o dia 9 de junho. A decisão visa ampliar a cobertura vacinal em todo o país para o cumprimento da meta de imunizar 90% dos grupos prioritários. Até o momento, o país atingiu somente 66,8%, conforme dados do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI). Em Minas Gerais, a cobertura vacinal é de 72,2%. Os números demonstram que, no Estado, mais de 1,2 milhão de pessoas ainda não foram se vacinar.
Durante esse período, continuará sendo recomendada a vacinação de idosos (acima de 60 anos), gestantes, mulheres no período de até 45 dias após o parto (em puerpério), crianças entre seis meses e menos de cinco anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias), trabalhadores da saúde, professores das redes pública e particular de ensino, povos indígenas aldeados, população privada de liberdade, além dos doentes crônicos, como pessoas com diabetes, asma, bronquite e hipertensão, dentre outros grupos.
Para a diretora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), Janaina Fonseca Almeida, quando as pessoas deixam de se vacinar, as consequências não são apenas individuais. “As baixas coberturas vacinais trazem problemas para a saúde de toda a população. Isso porque, com mais indivíduos suscetíveis a doenças, uma vez contaminados, eles podem infectar um coletivo ainda maior de pessoas”, alerta Janaina.
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