CIDADE

Está no ar o formulário para o 1º Mapeamento da População LGBTQIAP+ de Uberaba

Publicado em 11/08/2022 às 12:11Atualizado em 18/12/2022 às 21:14
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Após o fechamento temporário da plataforma de pesquisa, para que não se coletasse nenhum dado antes do parecer técnico, o Conselho de Ética decidiu pela não obrigatoriedade da submissão do projeto. Esse parecer positivo agiliza o início do mapeamento.

O formulário de pesquisa para o mapeamento do público LGBT+ de Uberaba está disponível desde às 14h50 desta quarta-feira. O link, já divulgado, continua o mesm https://forms.gle/Pb3byZLNgT4SfrCw6.

Segundo o Professor Doutor Rafael De Tilio, líder do Lepesege/UFTM (Laboratório de Estudos e Pesquisas em Sexualidades e Gêneros), o mapeamento proposto pelo Governo Municipal tem caráter apenas censitário, ou seja, coleta de dados estatísticos. Além disso, nenhum dado sensível será vinculado ao respondente, como nome, CPF ou Identidade. Sendo assim, após algumas pequenas correções, o professor garantiu a abertura do formulário na quinta-feira.

Cabe destacar que o mapeamento, sem a necessidade de submissão ao Conselho de Ética, não necessita de um pesquisador científico conduzindo e coordenando o projeto. Porém, a Coordenadoria de Políticas LGBT+ achou por bem contar com o apoio pedagógico e científico do Prof. Rafael De Tilio, especialista na área, a fim de balizar a produção do projeto, a composição do questionário e a apuração de dados.

O Coletivo pela Diversidade Beth Pantera, co-autor do Projeto de Mapeamento, espera ansiosamente para iniciar um novo ciclo de Políticas Públicas voltadas para o universo LGBTQIAP+ em nossa cidade. A professora e ativista, Thaís Villa, explica que esse estudo é uma conquista social e o coletivo irá auxiliar em todos as etapas do processo. "Vai permitir que tenhamos dados sobre essa população e, a partir disso, possamos articular o poder público baseado em dados estatísticos, pela elaboração de políticas públicas em todos os âmbitos", explica. 

Para a coordenadora da Diversidade LGBT+, Lucimira Reis, "o projeto é um passo essencial para que conheçamos de fato o tamanho desse público e como ele está vivendo em Uberaba. Teremos, então, um olhar político, por meio da Coordenadoria, um olhar social, por intermédio dos coletivos e, também, um olhar científico, por meio de um especialista da área. Tenho certeza de que a assertividade nas Políticas Públicas, que virão, não é apenas anseio da Coordenadoria, mas de todos nós da comunidade LGBT+. Temos que lutar juntos, não separados", enfatizou.

 

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