Uberaba ainda tem público recebendo a primeira dose da Covid-19
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Durante entrevista no Pingo do J, da Rádio JM, a responsável técnica da Central de Vacinas, Priscilla Amaral, explicou que até hoje ainda há aplicação de primeira dose em Uberaba (Foto/Jairo Chagas)
A vacinação contra a Covid-19 já chegou à sua quarta etapa para pessoas com 40 anos ou mais em Uberaba. No entanto, parte da população ainda não recebeu nenhuma das doses do imunizante. A informação é da responsável técnica pela Central de Vacinas do município, Priscilla Amaral, à Rádio JM. Segundo ela, a Secretaria de Saúde ainda imuniza cerca de 10 a 15 pessoas por dia pela primeira vez.
Uberaba já realizava a imunização do público imunossuprimido, dos imunocomprometidos e trabalhadores da saúde com a 4ª dose, que foi ampliado à população em geral com 40 anos ou mais a partir da habilitação do Ministério da Saúde. Atualmente, a Central de Vacinas contém todas as marcas de imunizantes à disposição. Porém, a aplicação segue um critério pré-estabelecido.
“A aplicação das doses de reforço, tanto da 1ª dose quanto da 2ª dose, pode ser feita com três tipos de imunizante para o público específico, que são a Janssen, a Astrazeneca e a Pfizer. A que a gente utiliza geralmente é a que a gente tem mais em estoque. E também tem a questão do vencimento, da validade, a gente precisa usar as que vencem mais rápido. Nós temos no nosso estoque um controle bem rigoroso quanto a isso. Então, hoje o que a gente tem mais são a Janssen e a Astrazeneca, e é, inclusive, ela quem está nos postos para ser ofertada para o público”, explica.
Referente à procura pela 1ª dose ainda acontecer nos postos de saúde, a responsável técnica afirma que muito se deve a politização da vacinação contra a Covid-19, que ela classifica como irresponsável. “Por dia, em Uberaba, a gente tem uma média de 10 a 15 pessoas por dia que são imunizadas pela 1ª vez. Não existe o dia em que a gente deixe de fazer uma imunização de primeira dose e isso me assusta muito”, conta.
Priscilla explicou também sobre os efeitos que os imunizantes têm em cada pessoa. Segundo a especialista, as marcas são produzidas de formas diferentes e cada uma reage de forma única. Acrescido ao fato de cada organismo também reagir de uma forma diferente, é praticamente impossível prever quem terá efeito adverso ou não. “Isso também influencia o organismo da pessoa. A forma como é aplicado esse imunizante, como é administrado o imunizante e a forma como o organismo recebe faz com que ela tenha reações diferentes. Então, cada um tem um tipo imunológico diferente. O meu é diferente do seu em função de tudo que a gente viveu, em função de tudo que a gente adquiriu a vida toda. Em tudo isso também influencia. Mas a forma de fabricação do imunizante também tem essa consequência”, analisa.
Vacina bebês. Com a recomendação da imunização do público a partir de seis meses pelo Centro para Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), surgiu a possibilidade e até esperança para a vacinação desse público também no Brasil. No entanto, a responsável técnica afirma que, por enquanto, não há previsão. “A gente não tem nada ainda lançado. Eu vi realmente esse início nos Estados Unidos, tenho certeza que os técnicos da anvisa também. E tenho certeza que já deve estar havendo um estudo para consolidar isso futuramente aqui no Brasil também”, explica.
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