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Preço da gasolina volta a subir na primeira semana de março, mostra ANP

Em Uberaba o litro da gasolina comum varia atualmente entre R$ 6,579 e R$ 6,999

Publicado em 08/03/2022 às 19:31Atualizado em 18/12/2022 às 18:43
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Segundo um levantamento feito pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), todos os combustíveis fósseis sofreram leve alta em seus preços na última semana. O aumento abrangeu, inclusive, a gasolina, que vinha tendo uma série de quedas em seu valor nas últimas semanas.

Em Uberaba, segundo levantamento feito pela reportagem do Jornal Da Manhã, a gasolina comum está tendo variação entre R$ 6,579 e R$ 6,999 o litro. Em último levantamento feito pelo Procon Uberaba, divulgado no último dia 4, o preço da gasolina comum estava com o preço mínimo de R$6,570 e o máximo de R$ 6,974.

Ainda segundo o levantamento feito pela ANP, há baixa apenas no preço do etanol, de 0,3% contra a semana anterior e de 3,7% em um mês. Os dados também mostram que o gás de cozinha voltou a registrar preço máximo de R$ 140, depois de ter cedido para R$ 135 na semana passada. Na média nacional, o preço ficou em R$ 102,64, 0,3% maior do que na semana anterior.

Âmbito nacional

O óleo diesel menos poluente (S10) teve alta de 0,3%, para média de R$ 5,668, o litro, com o preço máximo ultrapassando os R$ 7 (R$ 7,085). O óleo diesel 500 avançou 0,2%, para média de R$ 5,603 o litro, com a cotação mais alta encontrada em Pindamonhangaba (SP), de R$ 6,985 o litro, e a mais baixa em Campo Grande (MS), de R$ 4,349 o litro.

A gasolina comum subiu 0,2%, para média de R$ 6,577 o litro, com o maior preço registrado de R$ 7,859 o litro em Santa Maria (RS) e o menor preço de R$ 5,579 o litro em Araras (SP). O preço do etanol hidratado caiu para R$ 4,615, em média, sendo o maior preço de R$ 7,499 em Pelotas (RS) e o menor de R$ 3,770 em Bauru (SP).

Preços mais altos

Segundo a Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e Lubrificantes (Fecombustíveis), sem a defasagem, o diesel custaria R$ 7,33/l e gasolina R$ 7,4/l. O cálculo utilizado leva em conta a defasagem de 51% no preço do diesel e de 35% no preço da gasolina, registrado na segunda-feira (7), quando, segundo dados, o barril do petróleo estava a US$ 123,1.

Em explicação, a Fecombustíveis informa que, caso a Petrobras decidisse seguir de forma literal sua política de paridade em relação aos preços de importação e fizesse o repasse ao mercado interno a oscilação dos preços dos combustíveis, o brasileiro estaria pagando atualmente, mais R$ 1,6677 pelo litro do diesel e mais R$ 0,8320 pela gasolina.

Segundo o presidente da Fecombustíveis, Paulo Miranda, "quanto mais caro o combustível, mais difícil é vender, o pessoal reclama, começa a deixar carro em casa, a economizar. Preço alto é ruim para todo mundo, mas o pior é faltar combustível", explica.

Com informações do Jornal O Tempo*

 

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