As atividades escolares na rede estadual com a presença dos alunos estão agendadas para o dia 7 de fevereiro. Contudo, o retorno presencial volta a ser discutido pelos trabalhadores em Educação. A categoria se reuniu com a secretária de Estado de Educação, Júlia Sant’Anna, nesta terça-feira (18), em Belo Horizonte. Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais em Uberaba acompanha a movimentação estadual e, segundo informou a presidente Maria Helena Gabriel, as articulações ainda estão acontecendo.
De acordo com o Sind-UTE, o protocolo em questão foi elaborado em novembro do ano passado, quando ainda não havia circulação da variante ômicron, e prevê 100% dos alunos presencialmente nas escolas, sem o distanciamento entre as carteiras nas salas, e com a obrigatoriedade do uso de máscaras. O regulamento também diz que o retorno dos alunos ao modelo presencial é obrigatório. Na avaliação do sindicato, o cenário atual de transmissão do vírus e de ocupação de leitos deve ser levado em consideração para a organização da volta às aulas.
Até lá, o Estado deve ter imunizado pouco mais de 370 mil crianças, cerca de 20% do público total de 5 a 11 anos, com a primeira dose contra a Covid-19. A situação gera preocupação nos professores e trabalhadores da Educação na rede pública. Por outro lado, as instituições particulares afirmam que as escolas devem ser abertas, mas respeitando protocolos definidos pelo poder público.
A Secretaria de Estado de Educação, por meio de nota, disse que a mudança no protocolo vai depender do cenário epidemiológico da doença em Minas. Conforme a pasta, o acompanhamento será feito pela Secretaria de Estado de Saúde, com deliberações do comitê extraordinário Covid-19. Na semana passada, o secretário de Estado de Saúde, Fábio Bacchereti, disse, em coletiva, que não descarta intensificar as restrições em Minas, mas que a escola é um ambiente controlado e essencial.