CIDADE

Com reajustes sucessivos, botijão de gás chega a R$ 105 na cidade

Com os aumentos recorrentes, o gás de cozinha e a energia elétrica se tornaram os maiores vilões da inflação

Luiz Gustavo Rezende
Publicado em 22/09/2021 às 19:59Atualizado em 18/12/2022 às 16:01
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Foto/Jairo Chagas

O menor preço encontrado foi de R$98 e os preços mais altos estavam na casa de R$105

Com reajustes sucessivos nos últimos meses, o botijão de 13kg do gás de cozinha está custando, em média, R$105 em Uberaba. Reportagem do Jornal da Manhã fez consulta de preços ontem em diversos estabelecimentos.

Ao todo, foram consultadas dez revendas de gás em diversos bairros da cidade. O menor preço encontrado foi de R$98. Os preços mais altos foram na casa de R$105. Para não afetar no comportamento do mercado, os nomes das revendas não serão divulgados.

Com os aumentos recorrentes, o gás de cozinha e a energia elétrica se tornaram os maiores vilões da inflação. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de agosto, considerada a prévia da inflação, ficou em 0,89%, o maior resultado para o mês desde 2002, quando o índice foi de 1%.

Fred Masson, presidente do Sindicato dos Proprietários de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Uberaba (Sinhores), lembrou que os reajustes impactam diretamente no setor da alimentação. “A gente está acabando de atravessar esse período de pandemia e nos deparamos agora com essa crise, com esses aumentos [...] O comerciante tenta segurar ao máximo para não repassar esse reajuste, às vezes por medo de diminuir o movimento, ou por medo de perder a clientela, mas chega uma hora que fica insustentável, porque nossa margem de lucro é pequena”, detalha.

Uma estratégia adotada por comerciantes filiados ao Sinhores é a compra coletiva, adquirindo grande volume e buscando preços menores. “Todos os insumos estão caros. Então, temos nos juntado, comprado em maior quantidade, por exemplo, a muçarela, em lote de uma tonelada, como alternativa para diminuir o custo da produção”, revela.

Além dos reajustes no gás e na energia elétrica, o IGPM (Índice Geral de Preços do Mercado) elevou consideravelmente o valor dos aluguéis. A projeção de economistas para a inflação já está bem acima do teto da meta de 2021, de 5,25%.

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