Lojistas estão mais conscientes no cumprimento de normas sanitárias

Na avaliação do comandante Marcelo Neves, lojistas se adaptaram bem às regras sanitárias (Foto/Arquivo JM)

Diariamente acionados para checar eventos irregulares e aglomerações, os fiscais do município percebem comerciantes mais conscientes em relação ao cumprimento das normas sanitárias. Na avaliação do comandante da Guarda Municipal, Marcelo Neves, o setor em Uberaba conseguiu se adaptar e está mais obediente aos decretos.

Entre as obrigações dos donos de estabelecimentos comerciais está a barreira sanitária e o controle integral de acesso ao interior das lojas. No entanto, essa ordem já estava em vigência nos decretos anteriores, o que garantiu a disposição adequada de aparelhos de bloqueio e restrição de pessoas.

De acordo com o comandante, a sucessão de decretos com a mesma norma foi positiva para o setor. “Estamos verificando que os lojistas, de maneira geral, estão respeitando o que trazem os decretos, porque pra eles nada muda diante das novas publicações”, avalia.

Ainda segundo Marcelo Neves, a obediência é observada também em supermercados e atacarejos, apesar do alto movimento nos primeiros dias úteis do mês. Ele avalia ser natural que as pessoas optem por fazer as compras do mês logo que recebem o salário, o que pode tumultuar os centros de abastecimento da cidade.

Para garantir o cumprimento do distanciamento nas filas, o comandante esclarece que a GM, assim como a Patrulha Mista, atua de forma preventiva, e não somente mediante denúncias. O perfil reativo da fiscalização foi alvo de críticas por parte da população, quando questionou o funcionamento inadequado de diversos estabelecimentos reincidentes.

Os bancos também continuam causando problemas para os fiscais. Na última semana, segundo Neves, a GM apoiou a Fundação Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) em operação contra as filas nas agências bancárias de Uberaba. A ação foi punitiva e orientativa e os bancos foram notificados sobre a necessidade de regularizar a espera de clientes no exterior das agências.