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Dia da indústria: líder classista analisa setor e faz projeções

Publicado em 25/05/2021 às 08:27Atualizado em 19/12/2022 às 03:33
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Foto/Reprodução

2020 foi um ano desafiador para todos os setores, assim como para a indústria, que teve queda de produção, queda de faturamento, dificuldades financeiras, falta de matéria prima, entre outras dificuldades. Com a celebração do Dia da Indústria, neste dia 25 de maio, o presidente da Aciu, Anderson Cadima, faz um balanço da história do setor em Uberaba, as mudanças advindas da pandemia, suas perspectivas para o segundo semestre de 2021 e para o futuro da indústria em Uberaba. “Quando esse pesadelo de pandemia começou, o estado de calamidade levou todos a pensarem o mesm será que teremos um desabastecimento? E o setor produtivo mostrou velocidade de resposta, promovendo ajustes rápidos em suas linhas de produção a fim de atender as demandas que o momento pedia”, explica o líder classista. Ainda segundo ele, a indústria tem feito sua parte para ajudar o país a atravessar essa crise, que a cada momento se mostra mais aguda. “E na nossa região, em especial na nossa Uberaba, não foi diferente. Nossos empresários arregaçaram as mangas e enfrentaram a pandemia de frente”.   O líder classista relembra a história da Aciu com o setor industrial. “Desde nosso fundador, Cesário de Oliveira Roxo, que a Aciu trabalha junto às indústrias pelo desenvolvimento de Uberaba. Estamos perto de completar 98 anos da nossa instituição e desde sempre as lutas pela ampliação do nosso parque industrial e melhorias para o setor são pautas de nossas reuniões”. Cadima destaca a participação da Aciu em importantes conselhos da cidade, como Comdesu - Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico e Social de Uberaba (Comdesu). “Nossa instituição tem cadeira e participação ativa em praticamente todos os conselhos que envolvem o empresário de Uberaba. Nosso trabalho é defender seus interesses e buscar o progresso de Uberaba”.   O presidente destaca também a diversificação que o parque industrial de Uberaba vem abarcando nos últimos anos. “Nosso histórico industrial ligado ao agro é notório e temos muito orgulho disso, afinal somos a terra do Zebu, temos grandes empresas de fertilizantes aqui, mas nos últimos anos viemos acompanhando e trabalhando para que houvesse a ampliação do nosso potencial fabril. Exemplo disso é a vinda do Grupo Petrópolis, recentemente da empresa Crown Embalagens, uma das mais importantes fabricantes do Brasil de latas de alumínio para bebidas. Nosso potencial é gigante e a Aciu atua fortemente para a atração de mais investimentos para nossa cidade”.    Anderson ressalta, porém, a necessidade de melhorias dos distritos. “O sistema viário interno de vários deles precisam ser revistos e redimensionados, temos problemas relacionados à urbanização, melhoria da limpeza urbana, melhoria de infraestrutura para atração de pequenos empresários do setor de serviços, entre outros”. O líder classista também disse estar bastante otimista com os passos que têm sido dados no processo de implantação da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) de Uberaba. “Recentemente foi conquistada a averbação da matrícula no cartório do Decreto Presidencial que define a área da ZPE em Uberaba. Esse foi um passo importante e agora a Prefeitura poderá dar andamento às próximas providências para a concretização da ZPE”, pontua.   Na visão do associativista, 2021 já deu indícios de melhorias para o ramo industrial, mesmo em meio à pandemia e depois de um 2020 tão devastador. Cadima pontua que mesmo depois de meses muito difíceis, por exemplo, o setor foi o que mais contratou em Uberaba no mês de março, abrindo mais de 500 postos de trabalho no mês, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).   “Os dados da CNI - Confederação Nacional das Indústrias estão com tendência de se confirmarem a partir do segundo semestre. O órgão estima um crescimento de 4% do PIB brasileiro em 2021, ante uma queda de 4,30% em 2020. Especificamente para o setor industrial, a expansão deve ser de 4,4% no mesmo ano segundo as mesmas projeções, ante uma queda de 3,50% no ano passado. Acreditamos muito neste crescimento”, comemora.   Cadima enfatiza que a celebração do Dia da Indústria é mais uma oportunidade para lembrar a importância deste setor para o desenvolvimento do país, responsável por movimentar parte considerável da economia brasileira.  

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