CIDADE

Workshop discute com o Poder Público a preservação dos rios Claro e Uberabinha

Luiz Henrique Cruvinel
Publicado em 15/05/2021 às 16:12Atualizado em 19/12/2022 às 03:45
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Foto/Divulgação

Rio Claro é uma das fontes de água para o abastecimento de Uberaba no período de seca com a transposição

A gestão hídrica e a manutenção dos recursos minerais seguem em pauta nos canais de preservação ambiental e órgãos sanitários. Neste caminho, a Associação para a Gestão Socioambiental do Triângulo Mineiro (Angá), Organização Não Governamental (ONG) que busca o desenvolvimento sustentável da região, prepara um workshop para apresentar os pontos de acordo principais sobre o manejo dos rios Claro e Uberabinha.

De acordo com o diretor de sustentabilidade da Angá, Gustavo Bernardino Malacco, o intuito é promover o diálogo entre os órgãos públicos responsáveis pela gestão dos mananciais e preservação das nascentes na região. O convite foi feito para o Poder Executivo de Uberaba, por meio da Codau, e também para a Prefeitura de Uberlândia, representada pelo Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae).

“Essa região do território é estratégica, do ponto de vista de conservação de mananciais. [O rio] Uberabinha abastece Uberlândia; o rio Claro, na época da seca, tem a transposição para o rio Uberaba, e as nascentes que estão entre as cidades têm papel importante no abastecimento público”, justifica Gustavo.

Além disso, de acordo com o coordenador da iniciativa, outros dois pontos são de extrema importância: a preservação da biodiversidade do local e a garantia das atividades econômicas. Gustavo Bernardino fundamenta a ação na necessidade da água em boa qualidade e em grande quantidade para o funcionamento de usinas e indústrias da região. Segundo ele, todas essas questões serão somadas ao manejo da fauna e flora, ímpares na extensão dos rios. 

Por fim, caso haja interesse dos atores envolvidos, o intuito é criar o Consórcio das Águas do Alto Curso dos rios Claro e Uberabinha, projeto para garantir a paisagem biodiversa, produtiva e sustentável da região.

“O Consórcio implementará uma governança intersetorial no território, baseada nos princípios da participação, integração e descentralização, reunindo Poder Público, indústria, produtores rurais e organizações da sociedade civil, possibilitando buscar arranjos para conciliação da produção industrial e agrícola com a sustentabilidade. Desejamos alcançar a constituição de paisagens biodiversas, sustentáveis e produtivas”, finaliza Gustavo. 

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