CIDADE

Após Feti nomear homem com passagens pela polícia, instituição realiza exoneração

Da Redação
Publicado em 30/04/2021 às 15:56Atualizado em 18/12/2022 às 13:27
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Repercutiu de forma negativa e gerou preocupação a nomeação de novo assessor da Fundação de Ensino Técnico Intensivo “Dr. René Bassam” (Feti). Denúncia recebida pelo programa JM News 2ª Edição aponta que o homem tem diversas passagens pela polícia. Ao News, nesta quinta-feira (29), a presidente da fundação afirmou que situação seria apurada e acrescentou que não tinha conhecimento sobre os boletins de ocorrência no nome dele anteriormente. Já nesta sexta-feira (30) foi comunicada a exoneração do mesmo.  

A reportagem apurou a questão e levantou os Registros de Eventos e Defesa Social (Reds), os documentos mostram relatos de perseguição, ameaça, agressão, importunação e entre outros. O decreto de nomeação tinha saído no porta-voz, no dia 20 de abril, e foi assinado pela prefeita Elisa Araújo e pela presidente da Feti, Cássia Cristina Silva.

A assessoria da Feti afirmou que após inquirido sobre as denúncias, apurou-se que se tratava de questões de natureza pessoal e passional. "Apesar das boas referências profissionais e da boa postura profissional durante o período em que esteve lotado na fundação, a presidência, optou pela sua exoneração".

“No momento em que a gente pediu a nomeação desse servidor, nós recebemos algumas boas indicações no nome dele. Nós seguimos a normativa 005 da SAD, que é para administração direta, mas que nós seguimos por excesso de zelo e por entender que pode nos direcionar melhor nas nomeações. Lá nós pedimos o atestado de antecedentes criminais da Polícia Civil. Quando ele apresentou toda a documentação estava correta, então eu não tinha conhecimento desses boletins de ocorrência e dessas denúncias” afirmou ao News, Cássia Cristina, presidente da Feti.

A presidente ainda afirmou que cada perfil do candidato à vaga é criteriosamente examinado para haver a contratação. “Analisamos o currículo, a experiência, se essa pessoa tem ampla capacidade de atuar aqui com a gente e também levando em consideração a atividade fim que é a preparação desses jovens para o mercado de trabalho” informa. 

Este é o segundo caso no ano de 2021 em que um servidor tem ocorrências. O primeiro caso aconteceu em março deste anos quando um médico cardiologista condenado por estupro a 7 anos de prisão em regime semiaberto voltou a trabalhar em um posto de saúde da Prefeitura de Uberaba. O médico, que havia sido preso em outubro de 2020, deixou a penitenciária de Uberaba em fevereiro deste ano e voltou às atividades normalmente.

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