CIDADE

"A pior solução seria o lockdown", opina presidente da Aciu

Larissa Prata
Publicado em 25/02/2021 às 17:04Atualizado em 18/12/2022 às 12:22
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A publicação do Decreto Municipal 306/2021 repercutiu bastante entre diferentes setores. Diante de tanto sigilo até que as novas regras fossem oficializadas no Porta-Voz, a grande suspeita de muitas pessoas era se medidas mais restritivas, como as adotadas na vizinha Uberlândia, fossem ser a escolha da prefeita Elisa Araújo (Solidariedade). Na avaliação do presidente da Associação Comercial e Industrial de Uberaba, Anderson Cadima, apesar de sempre haver alguma discordância, o decreto atende a categoria, que comemora a não adoção de medidas como toque de recolher, lei seca e até mesmo lockdown.   “Há um ano atrás, quando saiu o primeiro decreto no dia 20 de março, foi bem mais pesado do que está agora, disso nós tivemos certeza. A gente vê que a pior solução seria o lockdown. (O decreto) Contempla em partes. Em grande parte é uma melhora, do que ter que ter lockdown, tem que ter esse equilíbrio muito grande entre a vida das pessoas e a vida econômica e financeira”, comentou o líder classista durante o Pingo do J da Rádio JM desta quinta-feira (25).    Cadima acredita que alguns pontos poderiam ser flexibilizados no novo decreto. Isso porque, na avaliação dele, essas restrições não mostraram satisfatórias. “A restrição de horários já se mostrou em vários estudos que não adianta. Para mim até no sábado poderia sim abrir o comércio. Sou a favor de abrir o comércio no sábado. O que poderia fazer é um revezamento de horário das lojas de eletrodomésticos abrir um horário e o comércio em geral abrir em outro horário para evitar aglomerações nos ônibus, que está sendo um grande problema os nossos ônibus lotados”, sugere.   O líder classista pondera que a Aciu representa um setor muito diversificado e, por isso, fica praticamente impossível agradar a todos. Ele segue discurso semelhante ao adotado pela Prefeitura de Uberaba na tentativa de incentivar as pessoas a fazerem a própria parte. Afinal, com educação e respeito ao próximo e às regras sanitárias não seria necessário fechar tudo, na avaliação de Cadima.   “Toque de recolher é muito severo. Nesse momento, o que precisa é a responsabilidade das pessoas. Se você não precisa sair à noite, por que vai sair? Para que colocar horário, igual Uberlândia colocou, ter tudo fechado, toque de recolher? Não tem necessidade. As pessoas têm que ter a conscientização de que não tem necessidade nesse momento”, opina ele, reforçando o caráter essencial do uso de máscaras, álcool gel e distanciamento social.   “São vidas que estão indo embora. Já são mais de 300 uberabenses perdidos para a Covid-19. Será que eles querem mais do que isso?! Então, essas pessoas estão meio perdidas sobre a importância de se fazer esse isolamento”, finaliza Cadima.

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