Cooperu recolheu 4,2 toneladas de sobras das campanhas eleitorais

Foto/Arquivo

Presidente da Cooperu, José Eustáquio de Oliveira, diz que ainda falta consciência das pessoas quando a necessidade da coleta seletiva

Cooperativa dos Recolhedores Autônomos de Resíduos Sólidos e Materiais Recicláveis de Uberaba (Cooperu) arrecadou 4,2 toneladas de sobras de material de campanha eleitoral. O balanço final foi divulgado esta semana pelo Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), responsável pela campanha “Eleições Sustentáveis 2020”. Esta foi a terceira vez que a Cooperu participou da iniciativa promovida pela Justiça Eleitoral.

De acordo com o presidente da Cooperu, José Eustáquio de Oliveira, o balanço é positivo, maior que as eleições de 2018, mas pode melhorar nos próximos pleitos eleitorais. “Sabemos que houve muito material que foi jogado fora e não teve a destinação correta”, informa.

Para ele, há ainda significativa falta de consciência das pessoas sobre a importância da coleta seletiva e a destinação correta do material reciclável. Em relação às sobras de campanha eleitoral, José Eustáquio defende que a sobra seja enviada, de forma obrigatória, para as cooperativas e associações de material reciclável. “A maior parte deste material é produzida com dinheiro público e a Justiça Eleitoral poderia fazer com que esta destinação correta fosse obrigatória, prevista em lei”, diz.

Em todo o Estado, o quantitativo recolhido de santinhos, panfletos, adesivos entre outros materiais de cunho eleitoral por cooperativas e associações foi de 28,47 toneladas, segundo o TRE-MG. Essa foi a segunda edição da campanha, que teve o objetivo de sensibilizar candidatos, partidos políticos e coligações partidárias a darem a correta destinação às sobras de material de campanha eleitoral.