Jogos de tabuleiro estão entre os presentes mais buscados no Dia das Crianças

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Jogos de tabuleiro, bonecas e pistas de carrinho devem ser campeões de venda, segundo comerciante do segmento

Com famílias confinadas em casa, muitos redescobriram os jogos de tabuleiro. Quem não se lembra do uno ou banco imobiliário? Na contramão de vários setores, o de brinquedos ganhou força. Além do incremento na demanda, a alta do dólar reduziu as importações, aumentando a participação dos produtos nacionais. A Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq) prevê crescimento de 3% em relação a 2019. 

Devido à aproximação do Dia das Crianças, o cenário continua otimista. Brinquedos e roupas devem ser os itens mais procurados para presentear as crianças, conforme a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) em Uberaba. Atrás estão os calçados e eletroeletrônicos. A entidade prevê aumento de 3% nas vendas relacionadas à data em comparação com o mesmo período do ano passado por causa do fim de semana prologando devido ao feriado de Nossa Senhora Aparecida, data celebrada em 12 de outubro (segunda-feira) também.

Outro motivo é a retomada do crescimento, segundo o presidente da entidade, Ângelo Crema. “Nos últimos dois meses, as lojas venderam bem, quase igual a 2019 no mesmo período”, afirma ele. Ainda conforme a entidade, o tíquete médio deste ano será de cerca de R$ 150. 

Proprietário de uma loja de brinquedos recém-inaugurada na avenida Nossa Senhora do Desterro, no Manoel Mendes, Fabio Henrique Oliveira conta que resolveu abrir um estabelecimento no segmento junto com a esposa, Josiane Neves da Silva, porque as crianças estão sempre sendo presenteadas. Nesse Dia das Crianças, os empresários esperam vender, principalmente, jogos de tabuleiro, bonecas e pistas de carrinhos.  

Para atrair o cliente, o casal investiu no sorteio de vouchers e na distribuição de cupons a cada R$ 50 comprados na loja. Outra aposta será no frete grátis ou simbólico, já que as vendas por aplicativo de mensagens - o que salvou o negócio enquanto esteve de portas fechadas por causa da  pandemia - continua forte. “Primeiro, pandemia. Segundo, conforto e praticidade”, elenca ele os pontos positivos do delivery. E complementa: “Hoje em dia, quem não é visto não é lembrado. Se somente abrir as portas você não vai vender nada”.