CIDADE

Justiça define na segunda sobre dissídio coletivo de funcionários dos Correios; greve já dura 30 dias

Daniela Brito
Publicado em 16/09/2020 às 10:42Atualizado em 18/12/2022 às 09:30
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Decisão judicial em ação de dissídio coletivo, cujo julgamento acontece na próxima segunda-feira (21) pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), pode por fim à greve dos funcionários que já dura trinta dias no país. Em Uberaba, a paralização atinge em torno de 18% dos trabalhadores da base de 1.600 funcionários, segundo dados obtidos junto ao Sindicato dos Trabalhadores nos Correios, Telégrafos e Similares de Uberaba e Região (Sintect-Ura).

O julgamento é decorrente das inúmeras negociações entre a empresa e a categoria, que não avançaram para um acordo. Segundo nota divulgada pela empresa, as negociações estavam sendo feitas desde julho e visavam preservar a saúde financeira da estatal com cortes de privilégios e “adequação à realidade do país”.

Vale lembrar que mês passado, nas primeiras tentativas de conciliação, o TST propôs a manutenção das 79 cláusulas do acordo coletivo assinado no ano passado, com permanência dos atuais benefícios concedidos aos funcionários, mas sem reajuste nas cláusulas econômicas. A proposta foi aceita pelos sindicatos que participam das negociações, mas os Correios se manifestaram pela continuidade de nove cláusulas.

De acordo com a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares (Fentect), a greve foi deflagrada em protesto contra a proposta de privatização da estatal e pela manutenção de benefícios trabalhistas. Segundo a entidade, foram retiradas 70 cláusulas de direitos em relação ao acordo anterior, como questões envolvendo adicional de risco, licença-maternidade, indenização por morte e auxílio-creche, entre outros benefícios.

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