CIDADE

Sinpro defende adoção de critérios científicos para retomada das aulas

Daniela Brito
Publicado em 27/08/2020 às 07:11Atualizado em 18/12/2022 às 09:00
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Sindicato dos Professores das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinpro-MG) defende que a retomada das aulas seja baseada em critérios científicos, para garantir a saúde de toda a comunidade escolar. A maior parte dos professores mineiros da rede particular não concorda com o retorno para outubro, segundo pesquisa feita pela entidade, que ouviu 4.420 professores em 175 municípios mineiros.

Pelo levantamento, 84% dos docentes não concordam com o retorno das aulas presenciais até outubro deste ano, e apenas 16% consideram apropriado. Além disso, a necessidade de vacina é o item mais citado por 72% dos entrevistados, para este processo de retomada.

Segundo o diretor do Sinpro-MG em Uberaba, Marcos Gennari Mariano, a volta às aulas na cidade deve ser feita com planejamento e respaldada em estudos técnicos do comitê local, tendo ainda o aval do prefeito Paulo Piau. “A decisão gera, automaticamente, consequências e responsabilidade” diz o dirigente sindical.

Para ele, a deliberação da entidade, em propor uma retomada baseada na ciência, sem se posicionar contra ou a favor no processo, é por questão de segurança à saúde e de defesa da vida de todos os envolvidos. “Não é ser contra ou a favor. Trata-se de defender a vida de alunos e familiares, auxiliares escolares e professores, bem como de toda a população que, de uma forma ou de outra, se encontra a partir das aulas presenciais”, diz.

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