Presidente do Procon diz que multas não resolvem problema das filas crônicas da Caixa

Diversas multas já foram aplicadas, mas, segundo ele, não resolvem o problema. Em conjunto com a Gerência Geral e Superintendência Regional, o órgão busca soluções para minimizar as longas filas e o tempo de espera das pessoas. “O problema é crônico, mas há diálogo e boa vontade”, diz.

Porém, Venturoso informa que desde segunda-feira passada o problema se agravou, em razão da suspensão de vários usuários do Caixa TEM para o recebimento do Auxílio Emergencial. Para regularizar, os beneficiários precisam ir às agências para a revalidação das contas do aplicativo. O problema atinge 5% dos beneficiários, o que representa em torno de 5 milhões de pessoas em todo país. Ao mesmo tempo, a CEF paga diversas parcelas do benefício e ainda oferece outros serviços, como pagamento de PIS e FGTS.   Marcelo Venturoso explica que a situação gera as longas filas e ocorre em nível nacional, sendo que todos os órgãos de defesa do consumidor do país atuam junto aos bancos para minimizar o problema, que também acarreta em aglomeração de pessoas, devido à falta do distanciamento.   Em relação às agências uberabenses da Caixa, Marcelo Veloso revela que há desfalque de funcionários, que estão afastados por pertencerem ao grupo de risco do novo coronavírus -, fato que também compromete o atendimento, fazendo com que os próprios gerentes tenham que acumular as funções. Um só gerente de uma agência da cidade, por exemplo, atendeu em um só dia cem pessoas. No mesmo dia, o banco atendeu mais de 600 pessoas.