CIDADE

Donos de academias lamentam a impossibilidade de reabertura

Protocolo sanitário já teria sido levado ao comitê estratégico para que possibilitasse a volta do funcionamento do setor, que aguarda resposta

Daniela Brito
Publicado em 25/05/2020 às 21:15Atualizado em 18/12/2022 às 06:37
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Foto/Reprodução 

Sem funcionar, donos de academias dizem que situação no setor está se tornando insustentável

Com as academias ainda impedidas de abrir, proprietários lamentam a impossibilidade de trabalhar, mesmo com rigorosas medidas sanitárias. O educador físico Diomário Ferreira diz que, em reunião do comitê estratégico, foi apresentado critérios para reabertura, com um protocolo sanitário a ser seguido pelas academias elaborado de acordo com as orientações da Organização Mundial da Saúde. A discussão ocorreu em maio, mas nenhuma decisão foi tomada. “Está tudo pronto. É uma questão de vontade. Mas fomos excluídos de todas as medidas que estão sendo tomadas”, diz.

O protocolo propõe as regras para a reabertura como barreiras sanitárias na entrada, acesso controlado de alunos, medição de temperatura, disponibilidade de álcool em gel, distanciamento de aparelhos, que serão higienizados a todo momento. As pessoas também deverão manter distanciamento mínimo de dois metros dentro dos estabelecimentos. “Nós temos total condição de atender o cliente de forma responsável”, diz. Ainda segundo ele, a falta de expectativa de reabertura causa mais insegurança aos empresários do segmento, que estão amargando prejuízo.

O educador físico e empresário Rodrigo Lemos, proprietário de um estúdio de personal trainer e aulas de pilates, participou da reunião com o comitê estratégico de combate à Covid-19 e diz que o protocolo garante condições de atendimento com segurança. “Acredito que existem condições reais de atendimento ao público com as adequações sanitárias que devem ser cumpridas à risca”, informa. Segundo ele, não há como entender os motivos para a não-reabertura destes estabelecimentos, tendo em vista que em outras cidades, em situação bem delicada em relação à doença, estão com os serviços mais ativos, com restrições sanitárias. “Qual a justificativa de se abrir shopping centers e não abrir um estúdio de pilates ou personal, onde o atendimento é individual”, questiona.

O educador físico Cristiano do Nascimento Rosa Félix diz que a situação é difícil e a reabertura minimiza os prejuízos. Segundo ele, muitos empresários alugam espaços amplos, com valores altos, e há sessenta dias arcam com as despesas com portas fechadas, e, com a reabertura, vão trabalhar com menos alunos por horário, seguindo regras de prevenção à Covid-19.

 

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