CIDADE

Profissionais demitidos do José Ferreira em abril ainda não receberam seus acertos

Sem receber salários, os professores do colégio acionaram a Justiça e não descartam medidas como a paralisação de atividades

Daniela Brito
Publicado em 14/05/2020 às 11:06Atualizado em 18/12/2022 às 06:17
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Foto/Jairo Chagas

Situação de professores e ex-colaboradores do “José Ferreira” continua indefinida

Continua indefinida a situação dos professores do Colégio Dr. José Ferreira, da Rede Cnec (Campanha Nacional de Escolas da Comunidade). Os profissionais receberam apenas parte os salários dos meses de março e abril. Além disso, monitoras foram demitidas no dia 23 de abril e ainda não receberam os dias trabalhados no referido mês. As rescisões, segundo denúncia recebida pela reportagem do Jornal da Manhã, não foram realizadas pela Rede Cnec, quando a legislação determina que o acerto deve ser feito em dez dias corridos. “É um descaso a falta de comprometimento para com os ex-funcionários. E quando indagamos, dizem que a responsabilidade é da Cnec, em Brasília”, diz uma das monitoras demitidas, que prefere não ter o nome divulgado.

O Sindicato dos Professores de Minas Gerais (Sinpro/Minas) cobra soluções quanto à situação vivida pelos profissionais da Rede Cnec, a qual que é observada em outras unidades. Segundo o diretor do SinproMinas em Uberaba, Marcos Gennari, houve a apresentação de uma “despropositada” proposta de redução de salários, que é “impossível” discutir sem antes os professores receberem os salários atrasados, de forma integral. “Medidas judiciais cabíveis foram tomadas e, por enquanto, não é descartada a decisão de indicativo de paralisação das atividades, ou mesmo outras atitudes que estão sendo avaliadas juridicamente ”, informa.

O SinproMinas pretende divulgar, em cada regional mineira com escola da rede Cnec, uma carta aberta à comunidade. “Nossa intenção é buscar apoio aos pais e alunos bem como de toda a comunidade no sentido de resolver o impasse o mais rapidamente possível” diz o dirigente sindical.

A reportagem procurou a Rede Cnec, em Brasília, porém, não houve retorno aos nossos questionamentos

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