CIDADE

Após um mês, obra de viaduto na 050 não é retomada plenamente

Ordem de serviço foi assinada no início de janeiro, mas praticamente inexiste movimentação de operários no local

Luiz Gustavo Rezende
Publicado em 06/02/2020 às 21:40Atualizado em 18/12/2022 às 04:07
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Relançada com a perspectiva de ser realizada em quatro meses, a obra de conclusão do viaduto da BR-050, entre os bairros Recreio dos Bandeirantes e São Cristóvão, não foi retomada em sua plenitude, quase um mês depois da assinatura da ordem de serviço. 

Equipe de reportagem do Jornal da Manhã flagrou uma máquina efetuando a limpeza no local e pessoas que trabalham nas proximidades chegaram a se animar quanto ao início das atividades, o que não ocorreu. Ontem, equipe do JM esteve novamente no local. Entulhos foram juntados em dois montes, o que facilitou o acesso à estrutura de concreto, mas não havia operários no local.

Paralisada desde 2016, a ordem de serviço foi assinada em janeiro, dia 13, pelo prefeito de Uberaba, Paulo Piau. A empresa responsável pelo término da obra é a Concrepoxi, de Pernambuco. Desde que a obra foi paralisada, duas alças laterais ao eixo central da BR foram improvisadas para não interromper o trânsito. Com as chuvas de grande volume este ano, diversos buracos se formaram no desvio, proporcionando risco a quem trafega pela via.

De acordo com a Secretaria de Serviços Urbanos e Obras, o serviço para conclusão do viaduto na BR-050, próximo ao Recreio dos Bandeirantes, já foi iniciado. A empresa vencedora do processo licitatório já realizou a limpeza inicial, bem como a mobilização para a compra de materiais específicos para execução dos serviços.

A secretaria, por meio de nota, esclarece ainda que, por ser uma obra que envolve a concessionária ECO 050 e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. (Dnit), responsável pela via, é preciso alinhamento entre as partes, além da avaliação de toda a área, analisando se houve deterioração dos materiais já usados durante a execução da obra. A construção foi paralisada em 2016, após a então construtora responsável pelas obras ter abandonado o processo por dificuldades financeiras, desistindo do contrato. 

Procurada, a PMU não enviou posicionamento sobre a demanda até o fechamento desta edição.

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