CIDADE

Excesso de chuvas reflete nos preços dos hortifrútis

Chuva dos últimos dias tem atrapalhado a produção deixando frutas, verduras e legumes mais caros em Uberaba

Michelle Rosa
Publicado em 27/01/2020 às 20:03Atualizado em 18/12/2022 às 03:49
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Os problemas causados pela chuva não se resumem a pontos de alagamento em Uberaba. O excesso das águas também se reflete nos produtos que são comercializados na Ceasa.

Para se ter ideia e uma pequena amostra, o preço da caixa de tomate em três semanas passou de R$ 60 para R$ 90 e nesta segunda foi comercializado a R$ 100. Com o chuchu não foi diferente: o valor dobrou nas últimas semanas e caixa de 22kg que era comercializada a R$ 40 está saindo a R$ 80.

De acordo com João Carlos Caroni, diretor de Departamento de Abastecimento da Secretaria Municipal de Desenvolvimento do Agronegócio, esses são os primeiros impactos das chuvas de janeiro. “O produtor rural tem dificuldade em plantar, sofre para colher e a oferta da cultura também fica prejudicada no período chuvoso e começamos a ver os reflexos da estação agora, que tivemos uma pequena estiagem”, destaca Caroni.

Dificuldades em produzir para o produtor refletem nos preços praticados pelos varejões da cidade, que adquirem os produtos por um preço mais caro e acabam repassando os aumentos ao consumidor.

João Paulo é gerente de um varejão na rua Ituiutaba, no bairro São Benedito, e conta que tenta segurar, mas acaba repassando os valores para os consumidores e que para não perder a clientela aposta sempre na qualidade. “Com esse tempo, os preços de alguns produtos ficam mais elevados e percebemos que o consumidor não deixa de comprar, mas leva um pouco menos do que está acostumado a colocar na sacola”, constata o gerente.

Confira os preços cotados na Ceasa está semana: Mantiveram estabilidade de preço o inhame (caixa 25kg), em R$100,00; cebola (saca 20kg), em R$35,00; batata Inglesa (saca 50kg), em R$90,00; mandioca (caixa 25kg), em R$40,00; mamão Avaí (caixa 8kg), em R$25,00; melancia (kg), em R$1,50; alface (dúzia), em R$18,00; limão Taiti (caixa 22kg), em R$30,00; maracujá (caixa), em R$60,00; abobrinha (caixa 22kg), em R$60,00; couve (dúzia), em R$24,00; banana prata (caixa 16kg), em R$40,00; beterraba (22kg), em R$40,00; cenoura (caixa 22kg), em R$40,00; vagem (caixa de 14kg), em R$70,00; couve-flor (dúzia), em R$80,00; batata doce (caixa 22kg), em R$40,00; repolho (caixa 25kg), em R$30,00; brócolis (dúzia), em R$60,00; laranja Beira-Rio (caixa 22kg), em R$35,00; e pepino (caixa 22kg), em R$50,00.

Aumentaram os preços do tomate Santa Cruz (caixa 22kg), de R$90,00, para R$100,00; jiló (caixa 17kg), de R$30,00, para R$50,00; berinjela (caixa 13kg), de R$20,00, para R$30,00; chuchu (caixa de 22kg), de R$60,00, para R$80,00; e pimentão (caixa 14kg), de R$30,00, para R$40,00.

Caíram os preços do mamão Formosa (caixa 18kg), de R$35,00, para R$30,00; quiabo (caixa 14kg), de R$50,00, para R$35,00; e banana nanica, de R$35,00, para R$30,00. 

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