CIDADE

Assinada ordem de serviço para obra do laboratório de remédios fitoterápicos

A proposta do projeto é resgatar e valorizar a cultura da utilização de plantas medicinais

Publicado em 12/12/2019 às 22:20Atualizado em 18/12/2022 às 02:47
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Marco Aurélio/PMU

Vice-prefeito João Gilberto Ripposati fala durante o evento de assinatura da ordem de serviço

Assinada ontem a ordem de serviço para a construção do laboratório de manipulação de fitoterápicos na unidade de “Farmácia para Todos”, que tem como proposta resgatar e valorizar a cultura da utilização de plantas medicinais. O processo terá o apoio de programas de educação em saúde que serão realizados em conjunto com as equipes multidisciplinares nas unidades básicas de Uberaba. A assinatura aconteceu na avenida Orlando Rodrigues da Silva, 520, bairro Morumbi, local onde será construída a unidade, anexo à Farmácia de Minas “Sebastião Silveira”, inaugurada em outubro. 

“Se tem uma pessoa que sempre batalhou por este projeto foi o Ripposati. A preocupação do mundo hoje é com a saúde e o meio ambiente, com o nosso planeta, que é muito agredido e se tornou uma questão mundial. As grandes indústrias estão apostando nos biológicos. Nas farmácias, os químicos são importantes, porém, os fitoterápicos não se perderam com o tempo. Comunidades tradicionais não perderam seus costumes. Temos uma Uberaba que está crescendo e avançando. Temos que ter orgulho da nossa cidade, conhecer e amá-la. Esse projeto vem somar com a saúde da nossa população”, afirma o prefeito de Uberaba Paulo Piau.

Para o vice-prefeito João Gilberto Ripposati a “Farmácia Viva” representa economia para o poder público e ganho na qualidade de vida da população, por se tratar de medicamentos naturais à base de plantas medicinais. A assinatura dessa ordem de serviço é mais um passo na luta histórica marcada pela persistência e participação cidadã de diversos segmentos para chegar a esta conquista de hoje. 

A lei municipal que instituiu a Farmácia Viva por meio do SUS nasceu da iniciativa pioneira do então vereador Ripposati, em 2002, quando ainda não havia lei nacional tratando do tema. “A Fiocruz foi parceira de primeira hora para a elaboração do projeto que se tornou lei em Uberaba”, ressalta o vice-prefeito.

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