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Na tarde de hoje (11), uma manifestação tomou conta dos corredores da Prefeitura Municipal de Uberaba (PMU). Mães que moram nos bairros rurais da cidade reivindicaram o transporte escolar seguro dos filhos. A principal reclamação foi devido à troca da empresa responsável pelo transporte, que deve ocorrer no próximo ano.
Depois de mais de 20 anos de prestação de serviços à Prefeitura, a Ubervan – Cooperativa dos Transportadores de Uberaba deixará de ser responsável pelo transporte escolar. A Secretaria Municipal de Educação (Semed) realizou licitação na qual a empresa paulista LS Transporte saiu vencedora. Porém os pais e alunos temem que, com a troca de empresa, a nova prestadora de serviços não cumpra o contrato e os alunos fiquem novamente sem aulas, como já ocorre.
Inicialmente a ação passou pelo Ministério Público e depois seguiu para a PMU. As mães já haviam solicitado reuniões com o prefeito Paulo Piau e com a Secretaria da Educação, Silvana Elias. De acordo com as primeiras informações apuradas, as mulheres foram recebidas após os protestos.
Um dos manifestantes, que preferiu não se identificar, falou sobre a questão da falta de segurança oferecida por novos motoristas e relembrou o caso do homem acusado de abusar sexualmente de uma adolescente de 13 anos. “Aquele motorista estava como clandestino”, acusou.
A vítima relatou à Polícia Militar que o acusado, de 31 anos, trabalha como motorista do transporte escolar rural há cerca de dois meses e, desde então, os abusos vêm acontecendo.
O manifestante também reclamou da forma que as mães e motoristas estão sendo atendidos pela PMU. “O chefe do transporte é que está maltratando todo mundo e a principal pauta das mães é tirar ele, que está sendo acobertado pela Silvana Elias”, denunciou.
A reportagem acionou a assessoria de imprensa da Prefeitura Municipal de Uberaba e aguarda posicionamento. O espaço está aberto à manifestação.