CIDADE

Gestão do Parque Tecnológico pode ter mudanças no modelo

Com a meta atual de atrair novas empresas, em 2020 o Parque Tecnológico poderá ter gestão alicerçada em Conselho Deliberativo

Publicado em 06/12/2019 às 22:15Atualizado em 18/12/2022 às 02:34
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André Santos/PMU

Vista aérea do Parque Tecnológico, que contará com Centro de Inovação e tem como meta atual atrair novas empresas

O modelo de gestão do Parque Tecnológico pode sofrer mudanças a partir de 2020. Atualmente a meta é atrair novas empresas e para isto são disponibilizados incentivos. Entre os benefícios estão descontos e até a doação de área para receber o empreendimento, ou isenção do ISSQN na obra, do IPTU e ITBI. Porém, não são todos os tipos de empresas que podem se candidatar. 

O secretário de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Inovação, José Renato Gomes, explicou que a Lei Municipal de Incentivos avalia 12 critérios para verificar a importância do investimento da empresa interessada. A partir de um questionário, que é transformado em pontos, são definidos os incentivos que a empresa irá receber. “A lei possibilita, entre diversos outros incentivos, desconto ou até a doação de área para receber o empreendimento, isenção do ISSQN na obra, do IPTU, ITBI, mas como foi dito, a pontuação é que determina os incentivos”, explica José Renato Gomes.

Quanto ao espaço específico do Parque Tecnológico, o secretário afirma que é uma área significativa, porém, atualmente, os esforços estão sendo concentrados para receber empresas identificadas com os eixos centrais das tecnologias. “Não teremos dificuldades em receber investimentos que tenham características de inovação e que passem pelo crivo do Conselho Gestor do Parque Tecnológico, que hoje é o conselho que avalia o perfil da empresa para se instalar no local, mas o foco é ter perfil de inovação e tecnologia”, diz.

A Prefeitura de Uberaba anunciou nesta semana a construção do Centro de Inovação, local apropriado para instalação de startups que podem utilizar o espaço de coworking e terão área adequada para interagir com meio acadêmico, empresarial e a comunidade. 

Na semana passada, José Renato e seus assessores participaram de reunião na Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Uberaba (Aciu), onde expuseram as propostas de mudança de gestão, alicerçada principalmente na criação de um Conselho Deliberativo com participação efetiva da sociedade civil organizada. O modelo inclui cinco representantes do Poder Público e 11 da iniciativa privada, aí incluídas as universidades que já operam no Parque, Fiemg, Sebrae, CDL e a própria Aciu.

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