Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado ontem pelo Ministério da Economia (MTE), revela que Uberaba registrou em outubro o quinto saldo positivo em geração de vagas de trabalho. Foram criados 131 postos de trabalho, volume pouco maior que o verificado no mês anterior, quando foram gerados 103 postos. Em outubro foram admitidos 3.127 trabalhadores com carteira assinada e demitidos 2.996.
Desta vez, o melhor desempenho foi observado no setor de serviços, que terminou o mês com 169 novas vagas, ao contratar 1.236 empregados e demitir 1.067. Em seguida aparece a indústria de transformação, que aumentou o saldo positivo registrado em setembro. Os parques industriais de Uberaba conseguiram criar 160 empregos, ao admitir 533 operários e desligar 373. Também houve movimento crescente no comércio, que admitiu 965 empregados e demitiu 825, gerando 140 postos.
O setor de extrativismo mineral encerrou outubro com saldo de nove vagas de trabalho com carteira assinada. Para isso, empresas do ramo admitiram 18 funcionários e demitiram nove. A administração pública apresentou saldo zerado, por não contratar, nem demitir servidores no período.
No sentido inverso, aparecem os demais setores que fecharam outubro com resultados negativos. É o caso da construção civil, por exemplo. O período não tem sido favorável para os empreendimentos imobiliários, pois empresas ligadas ao setor registraram o fechamento de 179 vagas de trabalho formal em Uberaba. Construtoras contrataram 224 pessoas, mas demitiram 403.
Já os empreendimentos ligados à agropecuária fecharam 165 postos de trabalho com carteira assinada ao admitir 145 trabalhadores rurais e desligar 310 empregados. O setor de serviços de utilidade pública industrial contratou seis trabalhadores e demitiu apenas nove, o que resultou no fechamento de três vagas no mês passado.
Quando considerado o acumulado dos últimos 12 meses, os números também não são positivos. No período foi registrado o fechamento de 482 postos de trabalho no município de Uberaba, resultante da contratação de 36.865 e a demissão de 37.347 trabalhadores. O setor que mais impulsionou esse reflexo negativo também foi a construção civil, que no período encerrou 1.092 vagas na cidade.
O Brasil gerou 70.852 novas vagas formais, resultado de 1.365.054 admissões e 1.294.202 desligamentos no período. O saldo é menor do que o registrado em setembro, quando foram criados 157.213 postos. Entre os estados, 23 tiveram variação positiva, com destaque para Minas Gerais, com 12.282 novas vagas com carteira assinada.