Ex-presidente e conselheiro vitalício da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, Gustavo Heck desembarcou em Uberaba ontem
Jairo Chagas
Gustavo Heck, ex-presidente e conselheiro vitalício da Adesg, diz que o país precisa mudar os métodos de apurar o desemprego, diante da gama de trabalhadores na informalidade
Ex-presidente e conselheiro vitalício da Adesg (Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra), Gustavo Heck desembarcou em Uberaba ontem para palestrar no curso da instituição.
O palestrante demonstrou otimismo em relação ao futuro econômico do país e apontou as reformas realizadas para embasar o posicionamento. “Eu costumo comparar o Brasil com um avião de quatro turbinas, mas com o freio de mão puxado. Agora com essa reforma, nosso freio de mão está sendo abaixado e nós vamos decolar”, estima Gustavo. Ele apontou números de pesquisa divulgada recentemente e avalia que, aos poucos, o poder de compra da população está voltando. “Todos os indicadores estão demonstrando que o país está em plena recuperação e é importante que a classe política entenda que é hora de facilitar o trabalho das empresas”, posiciona.
Sobre o programa Verde Amarelo, apresentado esta semana pelo governo federal, Gustavo demonstrou otimismo. “Eu acho que vai criar os empregos, mas precisamos mencionar que os empregos mudaram de realidade porque os formais estão se esvaziando. Existe uma onda de informalidade e talvez tenhamos que repensar os critérios para definir o que é desemprego. Tem muita gente trabalhando e ganhando dinheiro na informalidade, que está como desempregado, exemplo disso são os motoristas autônomos”, expõe.