Doceiras de Peirópolis recebem alvará e acordo viabiliza cozinha industrial

Foto/Marco Aurélio/PMU

Prefeito assinou ontem o termo de cooperação que permite o uso da cozinha industrial pelas doceiras de Peirópolis, que agora têm alvará

“Quebra de tabus.” Assim avaliaram os representantes da Associação Comunitária Peirópolis – Artesanato e Doces Caseiros, que comemoraram ontem a recepção do alvará e assinaram o acordo de cooperação para a utilização, conservação e confecção de doces no espaço público da cozinha industrial das doceiras. A ação da Prefeitura de Uberaba foi por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Inovação (Sedec), que consolidou a regulamentação total da associação, que já lutava pela conquista há 30 anos.

O prefeito Paulo Piau ressalta que a documentação de qualquer produtor é fundamental para garantir novas perspectivas. “Com o trabalho da Sedec, conseguimos arrumar todos os documentos e garantir total legalidade. Agora eles podem produzir emitindo nota fiscal e vender aos comércios e redes de supermercados. É mais emprego e mais renda a essas famílias, além da valorização dessa tradição de Peirópolis.”

Avanços. Piau avalia que em seu governo o fortalecimento do Geossítio Peirópolis é um importante trabalho. “Criamos mais infraestrutura, com calçamento, asfalto e agora vamos aprimorar a iluminação com LED, tanto na comunidade quanto no acesso. A Casa do Turista também foi uma conquista importante e tem atraído o turista e os cidadãos de Uberaba com o suporte, bar e restaurante. Peirópolis, portanto, só tem a crescer”, acredita o prefeito. 

Paridade. O secretário da Sedec, José Renato Gomes, evidenciou a importância que o governo dá aos pequenos empreendedores. “Estamos abrindo portas a muitos grandes investimentos, mas também para aqueles que precisam regularizar, crescer e fortalecer os pequenos negócios. Damos a mesma importância para o pequeno e para o grande negócio. E sobretudo nesta ação estamos valorizando a tradição de Peirópolis, que fomenta o turismo, a renda local e a nossa própria identidade cultural.”