CIDADE

Professor da UFTM vai atuar em pesquisa da tumba de egípcio nobre de 1479 a.C.

Trata-se da escavação, restauração e pesquisa da tumba de um nobre egípcio, chamado Amenmose, que viveu entre os anos de 1479 e 1458 antes de Cristo

Marconi Lima
Publicado em 17/09/2019 às 22:24Atualizado em 18/12/2022 às 00:21
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Foto/Assessoria UFTM

Pesquisadores do Projeto frente à paisagem das tumbas em Luxor

Professor de História da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) foi convidado pela diretora da missão argentina “Projeto Amenmose”, a professora Andrea Zingarelli, egiptóloga da Universidad Nacional de La Plata, para participar como pesquisador adjunto. 

Trata-se da escavação, restauração e pesquisa da tumba de um nobre egípcio, chamado Amenmose, que viveu entre os anos de 1479 e 1458 antes de Cristo. O professor Fábio Frizzo, convidado para integrar a equipe de pesquisadores, disse que o envolvimento com o projeto veio por meio do convite da professora Zingarelli, com quem mantém contatos acadêmicos desde o seu doutorado, que ela coorientou.

Fazem parte da missão a Universidade Nacional de La Plata (UNLP), a Universidade Nacional de Córdoba (UNC), a Universidade de Buenos Aires (UBA) e o Conselho Nacional de Investigações Científicas e Técnicas da Argentina (Conicet), trabalhando em conjunto com o Ministério das Antiguidades do Egito na pesquisa e preservação do patrimônio cultural da humanidade localizado naquele país. 

Os pesquisadores que compõem o projeto preparam as malas para a viagem. As autoridades egípcias autorizaram o trabalho na tumba entre os meses de janeiro e fevereiro de 2020.

A tumba foi cavada nas formações rochosas naturais da região, conhecida hoje como Sheikh Abd el-Qurna, na atual cidade de Luxor, no Egito. Na época da vida de seu dono, era a região da cidade de Tebas, que serviu por muito tempo como a capital do Egito faraônico.

O homem para o qual a tumba foi elaborada chamava-se Amenmose, responsável pela construção da Necrópole Real de Tebas, lugar onde eram enterrados os faraós naquele período. 

“Acho importante destacar que essa participação coloca a universidade num contexto internacional de pesquisas egiptológicas, em que poucas universidades brasileiras estão inseridas”, concluiu Fábio.

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