Jairo Chagas
Alexandre Mariano Feitosa, assessor de segurança física de instalações nucleares do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, esteve ontem em Uberaba
Alexandre Mariano Feitosa, assessor de segurança física de instalações nucleares do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, em entrevista ao Jornal da Manhã, afirmou que o ataque a instalações petrolíferas na Arábia Saudita, realizado por drones, chamou a atenção do Brasil.
O oficial reformado visitou Uberaba ontem para palestrar no curso da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (Adesg). “Chamou-nos chamou muito a atenção, porque o governo cuida de toda nossa infraestrutura e estamos percebendo que, a cada dia mais, os drones estão sendo empregados em ataques em todas as partes do mundo”, aponta Mariano. Apesar disso, o assessor ressaltou que o país está evoluindo com o sistema de defesa instalado em seu território. “Eu considero que a nossa evolução é muito boa, muito favorável, e as Forças Armadas estão se equipando, se preparando para se contrapor, caso um evento como este aconteça aqui no Brasil”, posiciona.
Ele ressaltou, também, que são extremamente importantes os órgãos de segurança pública estaduais e os acordos bilaterais que o país possui para a segurança. Mariano Feitosa atuou na guerra da Síria e, segundo ele, esteve à frente de negociações com o regime de Bashar Al Assad. Além disso, planejou as ações das Forças de Manutenção de Paz da Organização das Nações Unidas (ONU), no período de 2010 a 2012. Ele ressaltou que a experiência em negociações internacionais seria levada para a palestra no curso da Adesg ontem à noite.