CIDADE

Fentect rejeita mediação do TST e Correios devem adotar greve hoje

Comando da Fentect afirma que não há alternativa a não ser a paralisação das atividades, com a deflagração da greve a partir de 22h desta terça-feira

Thassiana Macedo
Publicado em 02/09/2019 às 22:15Atualizado em 17/12/2022 às 23:54
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A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos informou que rejeita a proposta apresentada pelo vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Renato de Lacerda Paiva, de prorrogação das cláusulas do atual acordo coletivo de trabalho e de continuidade da mediação pré-processual. Por isso, a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect) orienta os sindicatos a entrar em greve a partir de 22h de hoje. 

Em abril deste ano as duas federações que representam os empregados dos Correios, a Fentect e a Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (Findect), requereram ao TST que mediasse as negociações visando à data-base da categoria, que estava prevista para 1º de agosto. Desde então o ministro Renato de Lacerda Paiva vinha realizando diversas interlocuções com a direção da empresa e com as entidades sindicais, na busca de uma solução consensual para o impasse, que, além do reajuste salarial, envolve a questão do plano de saúde dos empregados e a manutenção do benefício para os pais.

Em 31 de julho, a categoria aceitou suspender a greve anunciada para o dia seguinte mediante a prorrogação dos termos do acordo coletivo de trabalho então vigente até 31 de agosto. No último dia 28 o ministro propôs uma nova prorrogação, por mais 30 dias, e solicitou que as federações e a Empresa de Correios se manifestassem sobre a aceitação. Uma das preocupações era a notícia de convocação de greve para a próxima semana. 

A proposta tinha sido aceita pela categoria, que já havia se comprometido a não deflagrar a greve, porém a empresa não adotou a mesma postura. Diante disso, o comando da Fentect afirma que não há alternativa a não ser a mobilização para a paralisação das atividades nos setores de trabalho, com a deflagração da greve a partir de 22h desta terça-feira. Trabalhadores das 156 cidades ligadas ao Sindicato dos Trabalhadores na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos e Similares de Uberaba e Região (Sintect-URA) aprovaram o estado de greve em julho.

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