CIDADE

Banco de Leite Humano local beneficiou quase 300 receptores

Levantamento realizado no ano passado mostra que a unidade promoveu mais de 1,5 mil atendimentos e quase mil visitas domiciliares

Letícia Morais
Publicado em 18/01/2019 às 21:34Atualizado em 17/12/2022 às 17:23
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Atualmente o Banco de Leite Humano de Uberaba conta com 25 doadoras, mas a frequência gira em torno de 18

O Banco de Leite Humano de Uberaba realizou 1.546 atendimentos individuais e 915 visitas domiciliares em 2018. Durante o ano foram 214 doadoras e 274 receptores. No total, a coleta de leite humano chegou a 301,8 litros e distribuição de 194,6 litros. Os dados são da Rede Global de Bancos de Leite Humano. A diferença entre a coleta e a destinação se dá em virtude de casos de leite com validade vencida, frasco fora da conformidade e produto que não passou nos testes de seleção. 

De acordo com Camila de Melo Santos, enfermeira do Banco de Leite de Uberaba, atualmente há três receptores, pois a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) prioriza os casos mais graves em função do baixo estoque neste período. “Temos, em média, 25 doadoras, mas nem toda semana elas doam. Efetivas, temos cerca de 18 que doam semanalmente”, detalha a enfermeira.

A enfermeira tranquiliza as mães preocupadas se terão leite suficiente para doar e amamentar o filho, dizendo que quanto mais leite a mulher tira, maior é o estímulo da mama e, consequentemente, produção. “Pode doar qualquer mulher que tenha excesso de leite e esteja amamentando o filho. Algumas medicações não são compatíveis, mas, para tirar essas dúvidas, elas podem entrar em contato com a gente pelo telefone 3332-0559”, orienta.

O cadastro de doação pode ser feito pelo telefone, nos casos em que a mulher sabe ordenhar. Caso contrário, a indicação é ir pessoalmente ao Banco de Leite, situado na avenida Leopoldino de Oliveira, nº 1.160, no Parque do Mirante. “Ensinamos a técnica de armazenar, fazer a ordenha e fornecemos um kit, com touca, máscara e vidros esterilizados. Com isto, a mulher coleta em sua casa e mantém esse leite congelado”, explica, acrescentando que a coleta é feita uma vez por semana na casa das doadoras, quando são recolhidos os frascos cheios e entregues novos frascos vazios. 

Camila de Melo explica que todo o leite doado passa pelo processo de pasteurização, seleção e classificação. “Entram todos os testes de qualidade, onde avaliamos a acidez e o valor calórico. A mãe também passa por exames e só após essas etapas é que o leite é liberado para doação”, acrescenta.

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