CIDADE

Banco de Leite Humano de Uberaba beneficiou 132 bebês no 1º semestre

Equipe do Banco de Leite Humano (BLH) de Uberaba realizou panfletagem sobre o aleitamento materno

Geórgia Santos
Publicado em 06/08/2018 às 23:43Atualizado em 17/12/2022 às 12:15
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Fábio Braga

Equipe do Banco de Leite Humano de Uberaba realizou ontem panfletagem com orientações sobre a importância do aleitamento materno

Equipe do Banco de Leite Humano (BLH) de Uberaba realizou panfletagem sobre o aleitamento materno. A ação, que foi realizada ontem, fechou o calendário de atividades da Semana Mundial do Aleitamento Materno em Uberaba. Além de repassar orientações sobre a importância do aleitamento, a equipe também falou sobre a necessidade de doação de leite. 

Conforme dados do BLH Uberaba, no primeiro semestre de 2018 foram 77 doadoras e 132 bebês beneficiados, sendo que no mesmo período de 2017 foram 98, beneficiando 141 receptores de leite humano pasteurizado. A Rede BLH/Fiocruz calcula que, em média, um litro de leite humano pasteurizado é capaz de alimentar 10 recém-nascidos por dia. E no último repasse de leite materno feito à UTI Neonatal do Hospital de Clínicas, a quantidade doada foi aquém da demanda de bebês internados no local.

“Como nosso estoque está sempre baixo, além de falar sobre a importância do aleitamento materno, também convocamos doadoras. Nem todos sabem do trabalho que realizamos e talvez por conta desta falta de conhecimento que o número de doadoras seja pouco. Tanto é que sempre que realizamos esse tipo de mobilização, ainda mais com o apoio da imprensa, a quantidade de doadoras sempre aumenta. Por isso, a divulgação é muito importante”, explica a enfermeira do Banco de Leite de Uberaba, Camila de Melo Santos. 

Toda nutriz saudável que esteja amamentando seu bebê e tenha excedente de leite materno pode se cadastrar e ser avaliada para se tornar doadora. O contato pode ser realizado por telefone (3332-0559). “Quando a mãe não sabe doar, nós ajudamos, ensinamos as técnicas para que possa doar. Muitas pensam que precisam ir ao Caism semanalmente, mas o serviço é domiciliar, assim que é feito o cadastro, todo trabalho acontece na casa da doadora”, diz.

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