CIDADE

Área inadequada impediu obra de Centro Esportivo no Valim

Obra chegou a ser iniciada em 2012, mas foi paralisada logo depois e na tentativa de retomada pela atual gestão a empreiteira explicou que a área destinada era um aterro de lixo

Geórgia Santos
Publicado em 26/01/2018 às 15:18Atualizado em 16/12/2022 às 06:53
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Foto/Sandro Neves

Atualmente a área está tomada por mato e acaba sendo destino de entulho descartado por moradores da região

Moradores do bairro Valim de Melo cobram explicações do poder público sobre a construção de Complexo Esportivo. A obra foi anunciada em 2012, contudo, meses depois foi paralisada. A equipe de reportagem do Jornal da Manhã, que já esteve no local por diversas vezes, fez novos questionamentos à administração municipal e a explicação atual é de que a construção do complexo tem impedimentos por conta da área.

De acordo com o presidente da Fundação Municipal de Esporte e Lazer (Funel), Luiz Alberto Medina, a atual gestão tentou retomar a obra, mas a construtora logo constatou que o espaço não era adequado para construção do complexo. “A área abrigava um aterro - depósito de lixo - e quando começou a obra, com a estrutura mais pesada, o que se construía, desmoronava. Foram feitos cálculos, e construir o complexo no local ficou inviável, com o tempo a licitação prescreveu”, explica Medina.

Quando questionado se a Prefeitura cogitou fazer o complexo em outra área, o presidente da Funel revela que o projeto era específico para este terreno, sendo  que o município achou mais viável realizar investimentos paliativos nos espaços de lazer que já existem no bairro. “Decidimos que vamos investir na praça, com obras para estrutura de esporte e lazer. Fizemos a academia ao ar livre, melhoramos a quadra, o próximo passo é realizar a cobertura da quadra ainda neste primeiro semestre, investimento no parque infantil, um grupo de ginástica desenvolve atividades na praça e vamos fazer ações de lazer constantemente”, revela o presidente da Funel.

Sobre o recurso disponibilizado para obra, Medina explica a Prefeitura não teve perdas financeiras, pois nem mesmo chegou a fazer o primeiro repasse para a construtora. “Quem perdeu foi a empresa que chegou a começar a construção, mas não conseguiu concluir por conta das condições do terreno”, afirmou Medina

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