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Cães sofrem com a queima de fogos na virada do ano e a recomendação é não deixá-los sozinhos
Donos de animais domésticos, principalmente cães, devem adotar algumas medidas para amenizar o incômodo com os fogos de artifício. A queima de fogos na virada de ano é tradição na maioria das cidades do país. Mas o que é motivo de alegria e deslumbramento para as pessoas acaba sendo um momento de desespero para os animais silvestres e domésticos. Assim, para amenizar a situação, existem algumas alternativas que podem ser adotadas.
De acordo com o médico veterinário e professor Rodrigo Supranvetti de Rezende, os cães possuem sensibilidade auditiva muito maior do que a do ser humano, por isto, os fogos incomodam muito mais e, dependendo da característica do animal, se for mais agitado, pode se machucar, “mas não a ponto de ficar surdo, isso normalmente não acontece”, explica Rodrigo.
Desta forma, para evitar esse incômodo, o professor orienta que o dono mantenha o animal em um ambiente tranquilo, próximo do proprietário, onde se sente seguro, em um ambiente restrito, fechado, enfim, ficar perto do cão, para evitar algum acidente. Se não estiver com o animal próximo, caso vá passar a festa da virada fora de casa, não sendo possível levar o animal, Rodrigo orienta o dono para que deixe o cachorro dentro da residência, em um local um pouco mais restrito e isolado, deixe objetos que ele gosta próximo dele, para deixá-lo mais tranquilo e confortável.
Para a médica veterinária Vânia Plaza Nunes, diretora técnica do Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal, as pessoas poderiam abolir os fogos de artifício como forma de diversão. Segundo a especialista, muitas cidades estão conseguindo avançar em projetos de lei que regulam a comercialização e queima de fogos de artifício, como Campinas, Santos e Sorocaba.