CIDADE

Apesar de positiva, geração de emprego em agosto é pequena

Apenas nove vagas foram abertas no oitavo mês do ano, sendo que em 2017 o saldo é positivo em 24 vagas, mas em 12 meses são 1.102 postos

Thassiana Macedo
Publicado em 23/09/2017 às 09:46Atualizado em 16/12/2022 às 10:19
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Este ano, o comércio é um dos setores que tiveram pior desempenho quanto à geração de emprego na cidade

Após fechar o mês de julho com saldo negativo de 470 postos de trabalho, a geração de empregos em Uberaba volta a apresentar resultado positivo, mas bem abaixo dos números registrados ao longo de 2017. Conforme o balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o município fechou o mês de agosto com saldo positivo de nove postos de trabalho.

Segundo o relatório parcial do Ministério do Trabalho, 3.282 pessoas foram contratadas em Uberaba no mês de agosto, mas foram registradas 3.273 demissões no período. Com isso, o balanço fechou com abertura de nove vagas de emprego com carteira assinada. Segundo a assessoria de comunicação do ministério, os dados completos e detalhados por município devem ser divulgados na próxima semana.

De janeiro a agosto, 24.974 empregos foram gerados em Uberaba e 24.950 demissões registradas. Com isso, a cidade apresenta saldo positivo de apenas 24 vagas ao longo dos últimos oito meses de 2017. De agosto de 2016 a agosto de 2017, o município acumulou 36.338 admissões e 37.440 desligamentos de trabalhadores com carteira assinada, o que resultou em desempenho negativo ao totalizar fechamento de 1.102 vagas.

Observando o saldo acumulado de janeiro a agosto deste ano, a recuperação foi especialmente puxada pela indústria de transformação, que em oito meses registrou a abertura de 339 postos de trabalho formal.

Outros setores também tiveram resultados positivos nos últimos meses em 2017, como os empreendimentos agropecuários que registraram a abertura de 96 vagas na cidade, bem como os setores de serviços que abriu 16 vagas, a indústria de utilidade pública com 20 empregos e o de extrativismo mineral com 55 postos abertos. Já o comércio sofreu o fechamento de 277 empregos nesse período, assim como a construção civil que fechou 221 postos formais de trabalho e a administração pública que reduziu quatro vagas.

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