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Custo da cesta básica tem redução na maioria dos estados, segundo o Dieese

Valor da cesta básica varia de R$350,22, em Salvador, a R$443,66, em Porto Alegre, segundo o levantamento do Dieese

Marconi Lima
Publicado em 09/07/2017 às 09:28Atualizado em 16/12/2022 às 12:08
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Foto/Reprodução

Valor da cesta básica varia de R$350,22, em Salvador, a R$443,66, em Porto Alegre, segundo o levantamento do Dieese

O custo da cesta básica em junho diminuiu em 23 capitais brasileiras e aumentou em quatro, aponta a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Ao longo de junho, os maiores recuos foram registrados no Rio de Janeiro (-5,02%), em Brasília (-4,18%), Vitória (-4,14%) e em Belo Horizonte (-4,03%). Já as elevações foram observadas em quatro capitais: Fortaleza (0,99%), Macapá (0,43%), São Luís (0,20%) e Rio Branco (0,06%).

Em Uberaba, a última pesquisa sobre a variação da cesta básica, disponível no site da Fundação Procon, é de setembro do ano passado. À época o levantamento foi realizado em oito estabelecimentos da cidade. A cesta mais cara foi registrada em Porto Alegre (R$443,66), seguida por São Paulo (R$441,61), Florianópolis (R$432,40) e Rio de Janeiro (R$420,35). Os menores valores médios foram observados em Rio Branco (R$333,35) e Salvador (R$350,22).

Com base na cesta mais cara no período que, em junho, foi a de Porto Alegre, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ser o equivalente a R$3.727,19, ou 3,98 vezes o mínimo atual, de R$937. Em maio de 2017, o piso mínimo necessário correspondeu a R$3.869,92, ou 4,13 vezes o mínimo vigente. Em junho de 2016, o salário mínimo necessário foi de R$3.940,24, ou 4,48 vezes o piso em vigor, que equivalia a R$880.

Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social, verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em junho, 44,83% do salário mínimo para adquirir os mesmos produtos que, em maio, demandavam 45,81%. Em junho de 2016, o percentual foi de 49,98%.

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