CIDADE

Sistema online será usado na eliminação da evasão escolar

Ferramenta que deve ser adotada em Uberaba foi iniciativa do Unicef, com Colegiado de Gestores Municipais de Assistência Social e União Nacional dos Dirigentes de Educação

Geórgia Santos
Publicado em 04/06/2017 às 20:44Atualizado em 16/12/2022 às 12:53
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Plataforma gratuita pode ajudar municípios a localizar crianças que estão fora da escola. A ferramenta, chamada Busca Ativa Escolar, foi lançada pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social (Congemas) e União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), e a Secretaria Municipal de Educação faz estudos para implantação em Uberaba.

O processo começa com um alerta sobre criança ou adolescente que esteja fora da escola. Ao encontrá-la, o agente comunitário envia o alerta por meio de SMS, aplicativo ou site. A partir daí, um grupo intersetorial de profissionais inicia uma série de ações, que vão desde uma conversa com a família, para entender as causas da exclusão, até o encaminhamento do caso para as áreas responsáveis por garantir a (re)matrícula dessa criança ou adolescente, bem como pelo acompanhamento de sua vida educacional.

Todo o processo é feito pela internet e a ferramenta pode ser acessada em qualquer dispositivo, como computador de mesa, computador portátil, tablet e celular. “É uma plataforma bastante interessante, sobretudo por ser gratuita, e importante, pois é uma busca ativa, em que nós vamos atrás deste aluno. Estamos realizando estudos sobre a plataforma, para compreender como ela pode nos atender. Já realizamos um trabalho de banco de dados e agora vamos interagir o que já estávamos fazendo com essa plataforma”, explica a secretária municipal de Educação, Silvana Elias.

Entretanto, a secretária destaca que haverá um desafio, que será integrar todos os órgãos da política de proteção e defesa da infância e da adolescência, “pois não cabe apenas à Educação, órgãos como o Ministério Público, o Conselho Tutelar, entre outros, também devem estar envolvidos para tratar deste assunto e assim melhorar a realidade”, afirma Silvana.

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