Sindicato promove reunião para o combate aos vigilantes clandestinos

Sindicato dos Vigilantes de Uberaba e Região (Sinvuber) realiza ainda este mês reunião para mostrar os prejuízos causados pela vigilância clandestina. A data ainda não foi agendada, o sindicato espera pela confirmação da presença de representantes envolvidos no assunto. Porém, o objetivo é promover a reunião na segunda quinzena do mês de novembro.

Segundo o presidente do sindicato, Ricardo Teixeira, o número de vigilantes atuando de forma clandestina e colocando em risco a vida das pessoas tem aumentado bastante em Uberaba, enquanto isso o desemprego só aumenta. “Por isso queremos promover esse encontro com a categoria, representantes de órgãos que defendem a classe e aqueles que têm por dever fiscalizar, como as polícias Federal e Civil, para debater o assunto e pedir que haja fiscalização mais incisiva”, relata o presidente.

Ricardo lembra que o profissional da área precisa realizar curso de formação. Em Uberaba existem duas escolas autorizadas pela Polícia Federal a oferecer este curso. Para realizá-lo, a pessoa precisa estar apta de forma física e mental, além de ser idônea, apresentando certidões negativas, e ainda é preciso comprovar semestralmente que não possui antecedentes criminais. “Entretanto, muitos exercem a função sem estar aptos, inclusive as pessoas que contratam vigilantes podem entrar em contato com o sindicato, através do 3317-2316, para se informar, saber se o profissional que está contratando realmente é um vigilante qualificado”, explica Ricardo, lembrando que as pessoas podem correr riscos contratando clandestinos.

Hoje, a maioria das empresas de segurança de Uberaba conta com vigilantes que passaram pelo curso, porém existem muitas empresas “de fundo de quintal”, que possuem apenas CNPJ na Receita Federal e sem o credenciamento na Polícia Federal. “Por isto, diante das situações que estão acontecendo, vamos promover o debate e pedir mais fiscalização. Inclusive, também vamos convidar representantes da Prefeitura e propor que a emissão de alvarás para eventos somente seja concedida se a empresa de vigilância estiver regulamentada”, destaca Ricardo.