CIDADE

Alunos ocupam a Escola Estadual Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco

De acordo com o movimento, as aulas “convencionais” foram suspensas na instituição, sendo que as regulares, os debates e as dinâmicas serão abertos, exclusivamente, aos participantes da ocupação

Letícia Morais
Publicado em 04/11/2016 às 15:30Atualizado em 16/12/2022 às 16:44
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Escola Estadual Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco foi ocupada por estudantes na noite desta quinta-feira (3), em Uberaba. A instituição estadual foi a primeira a aderir ao movimento na cidade que é contra a PEC 241 e as reformas no Ensino Médio. Segundo informações extraoficiais, cerca de 50 estudantes participam do movimento na escola no dia de hoje.

As aulas convencionais desta sexta-feira (4) foram suspensas e alteradas para um novo cronograma de atividades, estabelecido pelo comando de organização da ocupação, mas que não foi divulgado à imprensa.

De acordo com informativo publicado na porta da instituição, as aulas regulares, debates e as dinâmicas só serão abertos aos participantes da ocupação. Contudo, somente àqueles que estão registrados na lista dos estudantes manifestantes terão acesso à essa programação.

Ainda segundo o comunicado, os alunos que estão fora do movimento e tentarem se infiltrar com intenções diferentes das propostas serão impedidos, pelo comando de portaria, de adentrarem à ocupação. Os estudantes que não integram a lista do movimento, mas que quiserem aderir à ocupação, podem solicitar a entrada e se inscrever nos eventos internos na portaria da escola.

A reportagem do Jornal da Manhã esteve no local, mas nenhum integrante do movimento ou a direção da escola quiseram dar um posicionamento. Inclusive, alguns estudantes jogaram pedras nos jornalistas que estavam realizando a cobertura do movimento. Uma estudante, de 17 anos, tentou entrar na escola para buscar o seu boletim, mas foi impedida pelos integrantes do movimento.

A Polícia Militar esteve na porta da escola e o coordenador de Policiamento de Unidade (CPU), tenente Wagner Vieira, foi liberado para entrar na instituição e conversou com o diretor, José Augusto Queiroz, mas preferiu não dar entrevista.

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