Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), mostra que o município registrou 2.850 admissões contra 3.002 demissões, contabilizando a perda de 152 postos de trabalho no mês de setembro. Ao longo de 2016, Uberaba acumula o fechamento de 1.833 postos de trabalho, com a demissão de 29.210 trabalhadores em nove meses. De setembro de 2015 a setembro deste ano são 4.608 postos de trabalho fechados na cidade.
O pior desempenho, pelo terceiro mês seguido, foi do setor de construção civil, que contratou 447 funcionários com carteira assinada, mas demitiu 530, gerando o fechamento de 83 vagas. Em seguida, a área que também causou retração do índice de empregabilidade foi o comércio. No mês de setembro, os estabelecimentos comerciais contrataram 737 trabalhadores celetistas e desligaram outros 805, resultando na perda de 68 vagas.
O setor de serviços, que havia apresentado melhoras nos meses anteriores, sofreu retração no índice de empregabilidade no mês passado. As empresas contrataram 982 prestadores de serviços, mas desligaram 1.020, fechando 38 vagas. Nos empreendimentos agropecuários a retração foi um pouco maior do que a de agosto. O setor contratou 231 trabalhadores rurais, mas demitiu 249, fechando 18 postos de trabalho com carteira assinada. Já a administração pública não contratou, nem demitiu funcionários.
O setor de extrativismo mineral contratou quatro pessoas e demitiu nove, registrando encerramento de cinco vagas. No serviço industrial de utilidade pública, duas pessoas foram admitidas nas fábricas de Uberaba e três foram desligadas, resultando no fechamento de um posto de trabalho.
A única área que fechou o mês de setembro com saldo positivo foi a indústria de transformação. O setor admitiu 447 funcionários e demitiu 386 pessoas. Com essa realidade, as fábricas uberabenses abriram 61 vagas celetistas no mês passado. Em todo o Estado de Minas Gerais houve o fechamento 7.238 postos de trabalho celetistas, sendo que os setores que mais impulsionaram essa queda foi o da construção civil, com a perda de 1.770 vagas, e do comércio, que fechou 1.234 postos com carteira assinada.