CIDADE

Campanha troca livro por árvore na Mata do Ipê

Começou ontem e vai até dia 22, a 3ª edição do projeto Feirão de Livros: Troque um Livro por uma Árvore do Cerrado

Thassiana Macedo
Publicado em 20/03/2015 às 21:53Atualizado em 17/12/2022 às 00:55
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Começou ontem e vai até dia 22 de março, das 9h às 18h, a 3ª edição do projeto “Feirão de Livros: Troque um Livro por uma Árvore do Cerrado”. Neste período, a população poderá participar de campanha que visa a incentivar a leitura e ao mesmo tempo promover a discussão sobre a preservação ambiental. Nas duas edições anteriores, realizadas em 2014, o projeto foi responsável pela distribuição de 250 mudas trocadas por livros. A ideia é realizar novas edições ao longo de 2015, incluindo plantas de fitoterapia e também mudas de árvores frutíferas.

De acordo com o organizador José Cláudio Silva, também conhecido por Ana Luz, o objetivo do projeto é promover a educação da literatura e da importância da preservação ambiental, bem como a redução do desperdício de recursos naturais. “O objetivo do projeto é fazer com que o livro chegue às mãos das pessoas, e, visando a ampliar esta discussão, é que estamos trazendo essa campanha. Em primeiro lugar, queremos tirar o livro esquecido na estante e levar às mãos de quem realmente quer ler. Em segundo lugar é alertar para a consciência ambiental. O livro é feito de celulose, ou seja, da árvore. Para fazer o livro é preciso derrubar muitas árvores, o que destrói a natureza e retira O². Por isso, a campanha quer incentivar o reflorestamento nosso cerrado com mata natural”, explica.

Aproveitando as discussões trazidas pela Semana da Água, o organizador alerta ainda que hoje, para se fazer uma tonelada de papel, são gastos pelo menos 100 mil litros de água. “Queremos fazer um apelo pela questão da água. Toda nascente em que a mata ciliar foi destruída com certeza corre o risco de secar e não oferecer mais água. Então, as coisas estão ligadas, a leitura, porque educa as pessoas, e a árvore, porque nos traz o oxigênio, com a quebra do gás carbono, e não pode ser destruída”, afirma João Cláudio.

A campanha recebe o apoio da San Marco, cujo viveiro doou as mudas, do Projeto Pegue e Plante, Sinpro Minas, Sindemu, Lar Ecológico e da Prefeitura de Uberaba, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, e Turismo (Semat), a qual cederá funcionários que vão dar orientações a respeito do plantio e sobre os cuidados com as mudas.

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