A quantidade de órgãos e tecidos transportados pelas companhias aéreas até outubro deste ano já supera o desempenho de janeiro a dezembro de 2016. No ano passado, Latam, Avianca, Gol, Azul e Passaredo foram responsáveis pelo transporte de 3.847 órgãos e tecidos em todo o país. Enquanto o balanço até outubro deste ano já chega a 4.200 itens, um crescimento de 9,1%. Os números são do Sistema Nacional de Transplantes (SNT), vinculado ao Ministério da Saúde.
O resultado favorável é fruto de um termo de cooperação entre os Ministérios da Saúde e a Secretaria Nacional de Aviação Civil do Ministério dos Transportes, em 2011, e que foi renovado nesta quarta-feira (6), durante o I Simpósio Nacional de Gestão de Processos de Doação e Transplante, evento promovido pelo Ministério da Saúde.
Assinam o termo, além do ministério da Saúde e dos Transportes, Portos e Aviação, Agência Nacional e Aviação Civil (Anac), Aeronáutica, companhias aéreas e aeroportos. O documento representa uma cooperação logística firmada entre eles com o objetivo de realizar o transporte aéreo de órgãos para transplante de forma 100% gratuita e voluntária.
O Brasil possui o maior sistema público de transplantes de órgãos do mundo, com a marca de mais de 24 mil cirurgias no ano passado. O termo prevê também que as empresas transportem sangue e equipes médicas. Os aeroportos arcam com os custos das taxas de embarque.
Outra parceira envolvida nesta missão de salvar vidas, a Força Aérea Brasileira (FAB) já transportou 199 órgãos/tecidos em 2017. O número também é superior à quantidade de 2016, quando foram transportados 184 itens. A FAB é acionada somente quando não há voos para atender a uma emergência.
Divulgação - Tabela