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Hospital Universitário fecha balanço positivo para os transplantes de rins

De janeiro a junho deste ano, foram sete órgãos transplantados, a mesma quantidade o ano de 2016

Publicado em 09/07/2017 às 16:36Atualizado em 16/12/2022 às 12:07
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De janeiro a junho deste ano, foram sete órgãos transplantados, a mesma quantidade de todo o ano de 2016

A equipe de transplante renal do Mário Palmério Hospital Universitário (MPHU) fechou o primeiro semestre de 2017, com balanço positivo em relação ao número de transplantes realizados. De janeiro a junho foram sete órgãos transplantados, a mesma quantidade de todo o ano de 2016. A expectativa é fechar este ano com, pelo menos, 12 transplantes.

Com dois hospitais credenciados para transplante renal, que é um procedimento de alta complexidade, Uberaba é hoje considerada um polo nesse tipo de procedimento médico em Minas Gerais e, por isso, muitos pacientes de fora são atendidos no Município. O Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM) realiza transplante renal desde a década de 80.

Segundo o coordenador da equipe de transplante do MPHU, nefrologista Fabiano Bichuette, o hospital Mário Palmério é autorizado a fazer transplante desde 2015 e já realizou ao todo 17 cirurgias, sendo três no primeiro ano, sete em 2016 e mais sete nos seis primeiros meses deste ano. “Três foram com doadores vivos e os outros com doadores falecidos. Em dezessete transplantes, houve dois óbitos. A sobrevida foi de quinze dos dezessete pacientes, uma taxa de sobrevida considerada alta, de mais de 90%, sendo que todos esses pacientes estão com rim funcionando muito bem, o que é outro dado importante”, afirma Bichuette.

O paciente que recebeu o rim mais recente deixou o MPHU há uma semana para voltar para casa. O pedreiro Edmilson José dos Santos, de Patos de Minas, descobriu uma atrofia renal há três anos e necessitava de hemodiálise três vezes por semana, enquanto aguardava na fila pelo transplante.

Quando se trata de órgãos de doador falecido, a autorização para captação e doação dos mesmos deve ser feita pela família. Já a doação intervivos, ou seja, quando o indivíduo faz doação espontânea de um rim para outro, precisa cumprir alguns pré-requisitos, como ter idade acima de 18 anos, ser cônjuge ou parente do paciente até o quarto grau, ou ter autorização judicial. “O paciente deve ter compatibilidade sanguínea, ter boas condições de saúde, não pode ter hipertensão, diabetes ou pedras nos rins; são essas as principais indicações. É importante citar que o doador vivo também passa por uma bateria de exames. Só depois dessa avaliação ele poderá ser considerado apto a doar”, completa Fabiano Bichuette.

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