GERAL

Instituto amplia o número de atendimentos para tratamento por hemodiálise em Uberaba

Com a ampliação, a expectativa é de acolher mais pessoas com necessidade de tratamento na cidade e região

Letícia Morais
Publicado em 01/01/2017 às 08:58Atualizado em 16/12/2022 às 15:57
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Foto/ Jairo Chagas

Antes, o Instituto de Hemodiálise e Transplante Renal atendia a média de 135 pacientes. Com a ampliação, a expectativa é de acolher 200 pessoas que precisam de tratamento

O Instituto de Hemodiálise e Transplante Renal de Uberaba acaba de ampliar sua capacidade instalada. Com a ampliação, a expectativa é de acolher mais pessoas com necessidade de tratamento na cidade e, também, na região. De acordo com o urologista que atende no instituto, Antônio Fernando Hueb, a capacidade passou de 135 pacientes para 200. “Vimos que as nossas vagas estavam acabando, então resolvemos ampliar o serviço e reformar a parte que já existia”, destaca o médico.

Toda a estrutura do instituto foi reformada, pintada e ampliada. Segundo o urologista, ainda foram feitas algumas adequações de acordo com solicitações da Vigilância Sanitária do município. “Fizemos a ampliação, que passou a ter mais 19 pontos de tratamento, com poltronas e máquinas, capazes de receber mais 70 pacientes. Isso resultaria em um número em torno de 1.000 sessões de hemodiálise por mês”, garante o especialista. Antônio Hueb destaca que mais de 90% dos pacientes fazem todo o tratamento de forma gratuita pelo SUS, sem qualquer custo.

Segundo o urologista, a hemodiálise se faz necessária quando o paciente entra em um quadro de falência renal, conhecido também como estágio cinco da doença crônica, que é quando os rins não funcionam de forma adequada. “Hoje, fazemos de 1.600 a 1.700 sessões de hemodiálise por mês. Cada paciente faz três sessões por semana, sendo que cada uma delas demora quatro horas. Atendemos pacientes de Uberaba e da região inteira”, reforça Antônio Fernando Hueb.

Atualmente, 30% dos pacientes em tratamento de hemodiálise no Instituto de Uberaba foram diagnosticados com hipertensão arterial e que não se cuidaram devidamente. “Outros 30% são por conta de casos de diabetes mellitus, que frequentemente leva à insuficiência renal, e, ainda, 30% seriam portadores de nefrites – um tipo de inflamação do rim –, geralmente ocasionadas por doenças autoimunes e de difícil controle. Então, o tratamento de hemodiálise é indicado nesses casos”, esclarece o especialista. Os 10% restantes são pacientes que necessitam de hemodiálise por causas variadas.

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