Setores de alimentação e entretenimento se tornam oportunidade de 1º emprego

Segundo a Fiemg, os segmentos de alimentação e entretenimento estão entre os que mais contratam jovens

O mercado de panificadoras, supermercados, bares, restaurantes e outros setores da alimentação e entretenimento pode ser a porta de entrada para quem está em busca do primeiro emprego. Levantamento da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) Vale do Rio Grande aponta que o segmento está entre os que mais contratam jovens ingressantes no mercado de trabalho.

De acordo com o presidente do Sindicato das Indústrias da Panificação e Confeitaria de Uberaba (Sindipan), Fernando Mendonça, as chances de ingressar no mercado de trabalho são altas para os aprendizes, pois sobram vagas por causa da alta rotatividade nas empresas.

A indústria da alimentação é base da economia e a panificação está entre as seis maiores do país, com 36% na fabricação de produtos alimentares. Em Uberaba, o número de panificadoras chega a quase 200 estabelecimentos, de acordo com dados do Sindipan. Essa foi uma das áreas que não pararam durante a pandemia da Covid-19, assim como o agronegócio e a construção civil.

Fernando ressalta ser no atendimento a grande demanda de profissionais aprendizes. Para ele, funções para o balcão e o caixa são as vagas mais oferecidas pelos empresários. “O atendimento não precisa de experiência, mas procuramos orientar os jovens para saber se direcionar ao cliente e atender bem”, diz.

No Senai, os cursos oferecidos, inclusive na área de alimentação, são uma das grandes oportunidades aos jovens que querem ingressar e se destacar no mercado.

Silvano Fernandes, diretor do Senai Uberaba, considera que a recepção desses futuros profissionais é de muita responsabilidade. “O Senai oferece aulas práticas, como poucas escolas, indicando que os jovens estarão mais preparados para o mercado de trabalho em várias empresas. Daqui eles saem com grande empregabilidade, pelo nome do Senai, pelo reconhecimento e pela qualidade do ensino”, relata. Segundo ele, os alunos são formados tanto para trabalhar como empregados como também empreendedores.