Fogos de artifício são um perigo a humanos e animais

Com a chegada das comemorações de final de ano, chegam também as preocupações por parte, principalmente, daqueles que possuem animais de estimação. A queima de fogos com ruído causa diversas alterações no funcionamento do organismo dos animais, principalmente nos cães e gatos, sejam eles domésticos ou silvestres. Uma vez que esses animais possuem a audição extremamente mais aguçada do que a dos humanos, são muito mais sensíveis ao barulho.

Devido a essa sensibilidade, o barulho excessivo gerado pode levar os animais a sofrerem alterações de batimento cardíaco, picos de estresse, ansiedade, vômito e diarréia causados pelo aumento da temperatura corporal, crises convulsivas, desmaios e, em alguns casos, levar a óbito.

Os perigos não se restringem apenas aos animais. Conforme informações do Ministério da Saúde, é de quase 7 mil o número de pessoas que sofreram algum tipo de lesão decorrente da queima de fogos entre os anos de 2007 e 2017. Dentre as lesões registradas, as queimaduras são maioria, totalizando 70% dos casos. Lacerações e cortes apontam 20% das lesões e, por fim, os últimos 10% dividem-se entre amputações de membros superiores, lesões de córnea, lesão auditiva e perda de visão e de audição.

Além dos danos físicos a quem os solta, o barulho causado por essa queima de fogos gera transtorno a idosos, bebês e também em pessoas que possuem necessidades especiais, acarretando situações de estresse, crises de ansiedade e pânico, medo, dentre outros malefícios. O incentivo é para que a população, mirando em um senso de bem estar coletivo, possa abrir mão da queima de fogos com ruído, como já vem acontecendo em algumas cidades do Brasil, onde a queima tem sua proibição assegurada por lei.